ANDANDO SOBRE AS ÁGUAS
Texto: Mateus 14.22-33 NVI >>>> Baixe Aqui! <<<<
INTRODUÇÃO
Jesus é o nosso maior referencial. Sua vida não apenas nos encanta, ela nos desafia a fazermos a vontade de Deus. Creio que esta é a grande lição do Getsêmani. O Filho abre mão de fazer a sua vontade para realizar a vontade do Pai (Mt 26.39 ARA).
O batismo no rio Jordão foi um marco na vida de Jesus. Ele delimita dois momentos distintos: a sua vida como carpinteiro e o seu ministério. Lembre-se que é após o batismo, que Jesus inicia o seu poderoso ministério de curas, milagres, sinais e prodígios. Da mesma forma, o batismo também é um marco na nossa vida, antes e depois de Cristo. Ciente da sua missão e do pouco tempo que tinha, o Mestre viveu cada dia com muita intensidade.
1) JESUS MANDOU SEUS DISCÍPULOS ENTRAREM NO MAR SEM ELE.
No episódio que lemos, a Bíblia nos mostra que, depois de pregar para uma grande multidão, curar os seus doentes, atender e alimentar milhares de pessoas, o Senhor manda seus discípulos entrarem num barco e irem para o outro lado do mar da Galiléia, enquanto Ele despedia a multidão (V.22). Me chama a atenção o fato de Jesus se importar com as pessoas. O Mestre teve compaixão da multidão, se compadeceu com as suas necessidades (V.14). O Senhor se importa com as suas necessidades, com o seu sofrimento, com a sua dor. O diabo tenta te convencer do contrário, dizendo que Ele não está nem aí pra você. Mentira!
Por que Jesus mandou os discípulos atravessar o mar sozinhos? Está escrito que após liberar o povo, Ele subiu sozinho a um monte para orar (V.23). O Senhor queria ter alguns momentos a sós com o Pai, e fez do monte o seu "lugar secreto", o lugar da intimidade com Deus. Os evangelhos nos revelam que Jesus não apenas orava, mas Ele era um homem de oração. Orar era algo que fazia parte da sua vida, comunicar-se com Deus era um hábito de Jesus. A tarde foi embora a noite chegou, e lá estava Ele desfrutando da companhia do Pai. Jesus não tinha pressa de sair da sua presença. Eu disse que a vida de Jesus me encanta e me desafia: a orar mais, a amar mais a Deus, a querer estar mais próximo dele, a não ser um religioso mas um cristão autêntico.
A ordem que Jesus havia dado aos discípulos era vão na frente que eu vou depois. Imagino que eles entraram no barco e ficaram receosos de atravessar o mar sozinhos. Todavia, o barco foi se afastando da terra empurrado pelas ondas, pois o vento era contrário (V.24). Muitas vezes Deus usa as adversidades, os ventos contrários, para nos empurrar para o centro da sua vontade, do seu propósito. A situação vai se afunilando, o caminho vai se estreitando até não restar outra saída. Foi o que aconteceu com o barco que estava os discípulos.
Na vida de algumas pessoas, não por acaso, o tempo de maior crescimento espiritual, de mais amadurecimento, de maior quebrantamento, de mais aprendizado e de mais busca a Deus, foi exatamente o tempo das suas maiores lutas, das maiores adversidades. Aqui está a razão porque alguns vivem enfrentando uma luta atrás da outra.
Os discípulos poderiam até pensar: “Jesus sabia que passaríamos por essa tormenta e, mesmo assim, nos abandonou”. É assim que alguns pensam quando a luta bate à sua porta. O Senhor não abandona os seus filhos em nenhuma situação (Hb 13.5 ARC). Ele pagou um preço muito alto por nossas vidas naquela cruz e, por causa desse amor, não nos deixa nunca. Se Ele permite que enfrentemos uma situação difícil, como fez com os discípulos, é para que sua glória se manifeste em nossas vidas.
2) JESUS ANDANDO SOBRE AS ÁGUAS.
Tente imaginar a situação: Eles começaram a travessia à tarde e quando estavam no meio do mar, na metade do caminho, já era madrugada. Existia uma lenda que dizia haver fantasmas naquela região. Na quarta vigília da noite, entre 3 e 6 horas, Jesus vai ao encontro dos discípulos andando sobre o mar (V.25). De repente alguém vê, de longe, um vulto caminhando sobre as águas. A Bíblia diz: “Quando o viram andando sobre o mar, ficaram aterrorizados e disseram: “É um fantasma!” E gritaram de medo” (V.26).
A lição que eu aprendo aqui é que não podemos limitar o poder de Deus nem a forma dele agir. Mesmo depois de presenciarem tantas maravilhas, os discípulos ainda não estavam acostumados com o poder sobrenatural na vida de Jesus. Ao verem aquele vulto eles pensaram ter visto um fantasma e não conseguiram reconhecer que era o Senhor andando sobre as águas.
Nós não somos diferentes dos discípulos! Quantas vezes deixamos de receber o livramento sobrenatural, extraordinário da parte do Senhor porque limitamos o poder de Deus e a sua forma de agir? Ficamos a espera de que o natural, o ordinário aconteça e nos livre de alguma situação complicada.
Não podemos deixar que o nosso coração se endureça e cegue os nossos olhos nos impedindo de ver Jesus caminhando sobre as águas que representa as nossas lutas, os nossos problemas, as nossas adversidades, vindo na nossa direção para nos socorrer e nos salvar.
3) DEUS FALA EM MEIO À TEMPESTADE.
Ao perceber que seus discípulos estavam apavorados com aquela situação, o Senhor diz: “Coragem! Sou eu. Não tenham medo!” (V.27). Quando conseguimos manter o bom ânimo em uma situação difícil e não ficamos com medo dela, nos tornamos vencedores, pois mostramos ao problema quem é o nosso Deus. Mostramos que os nossos caminhos estão em suas mãos e que confiamos em Seu cuidado.
4) JESUS QUER NOS VER ANDANDO SOBRE AS ÁGUAS.
Ao convidar Pedro para andar sobre as águas, Jesus mostrou que é possível vencer a barreira do sobrenatural. Basta que:
Fixemos nossos olhos Nele - Se estivermos focados em Jesus, o sobrenatural vai acontecer. Porém, se fizermos como Pedro, que atentou para o vento, daremos atenção às circunstâncias e começaremos a afundar.
Tenhamos fé - "Homem de pequena fé, por que duvidaste?" (V.31), disse Jesus a Pedro depois de socorrê-lo. Muitas vezes duvidamos do poder de Deus enquanto estamos andando sobre as águas, e acabamos afundando. Se Jesus te chamou para andar sobre um mar de problemas, de dificuldades, encha-se de fé e vá, pois só assim você atravessará esse mar de situações desfavoráveis.
CONCLUSÃO
Por mais violenta e assustadora que uma situação possa parecer, não se esqueça que Jesus está lá, andando sobre as águas, para te socorrer. Então, tenha fé, bom ânimo e não temas, pois o Mestre já decretou a sua vitória.
PR.CÉSAR BRAGA
Texto: Mateus 14.22-33 NVI >>>> Baixe Aqui! <<<<
INTRODUÇÃO
Jesus é o nosso maior referencial. Sua vida não apenas nos encanta, ela nos desafia a fazermos a vontade de Deus. Creio que esta é a grande lição do Getsêmani. O Filho abre mão de fazer a sua vontade para realizar a vontade do Pai (Mt 26.39 ARA).
O batismo no rio Jordão foi um marco na vida de Jesus. Ele delimita dois momentos distintos: a sua vida como carpinteiro e o seu ministério. Lembre-se que é após o batismo, que Jesus inicia o seu poderoso ministério de curas, milagres, sinais e prodígios. Da mesma forma, o batismo também é um marco na nossa vida, antes e depois de Cristo. Ciente da sua missão e do pouco tempo que tinha, o Mestre viveu cada dia com muita intensidade.
1) JESUS MANDOU SEUS DISCÍPULOS ENTRAREM NO MAR SEM ELE.
No episódio que lemos, a Bíblia nos mostra que, depois de pregar para uma grande multidão, curar os seus doentes, atender e alimentar milhares de pessoas, o Senhor manda seus discípulos entrarem num barco e irem para o outro lado do mar da Galiléia, enquanto Ele despedia a multidão (V.22). Me chama a atenção o fato de Jesus se importar com as pessoas. O Mestre teve compaixão da multidão, se compadeceu com as suas necessidades (V.14). O Senhor se importa com as suas necessidades, com o seu sofrimento, com a sua dor. O diabo tenta te convencer do contrário, dizendo que Ele não está nem aí pra você. Mentira!
Por que Jesus mandou os discípulos atravessar o mar sozinhos? Está escrito que após liberar o povo, Ele subiu sozinho a um monte para orar (V.23). O Senhor queria ter alguns momentos a sós com o Pai, e fez do monte o seu "lugar secreto", o lugar da intimidade com Deus. Os evangelhos nos revelam que Jesus não apenas orava, mas Ele era um homem de oração. Orar era algo que fazia parte da sua vida, comunicar-se com Deus era um hábito de Jesus. A tarde foi embora a noite chegou, e lá estava Ele desfrutando da companhia do Pai. Jesus não tinha pressa de sair da sua presença. Eu disse que a vida de Jesus me encanta e me desafia: a orar mais, a amar mais a Deus, a querer estar mais próximo dele, a não ser um religioso mas um cristão autêntico.
A ordem que Jesus havia dado aos discípulos era vão na frente que eu vou depois. Imagino que eles entraram no barco e ficaram receosos de atravessar o mar sozinhos. Todavia, o barco foi se afastando da terra empurrado pelas ondas, pois o vento era contrário (V.24). Muitas vezes Deus usa as adversidades, os ventos contrários, para nos empurrar para o centro da sua vontade, do seu propósito. A situação vai se afunilando, o caminho vai se estreitando até não restar outra saída. Foi o que aconteceu com o barco que estava os discípulos.
Na vida de algumas pessoas, não por acaso, o tempo de maior crescimento espiritual, de mais amadurecimento, de maior quebrantamento, de mais aprendizado e de mais busca a Deus, foi exatamente o tempo das suas maiores lutas, das maiores adversidades. Aqui está a razão porque alguns vivem enfrentando uma luta atrás da outra.
Os discípulos poderiam até pensar: “Jesus sabia que passaríamos por essa tormenta e, mesmo assim, nos abandonou”. É assim que alguns pensam quando a luta bate à sua porta. O Senhor não abandona os seus filhos em nenhuma situação (Hb 13.5 ARC). Ele pagou um preço muito alto por nossas vidas naquela cruz e, por causa desse amor, não nos deixa nunca. Se Ele permite que enfrentemos uma situação difícil, como fez com os discípulos, é para que sua glória se manifeste em nossas vidas.
2) JESUS ANDANDO SOBRE AS ÁGUAS.
Tente imaginar a situação: Eles começaram a travessia à tarde e quando estavam no meio do mar, na metade do caminho, já era madrugada. Existia uma lenda que dizia haver fantasmas naquela região. Na quarta vigília da noite, entre 3 e 6 horas, Jesus vai ao encontro dos discípulos andando sobre o mar (V.25). De repente alguém vê, de longe, um vulto caminhando sobre as águas. A Bíblia diz: “Quando o viram andando sobre o mar, ficaram aterrorizados e disseram: “É um fantasma!” E gritaram de medo” (V.26).
A lição que eu aprendo aqui é que não podemos limitar o poder de Deus nem a forma dele agir. Mesmo depois de presenciarem tantas maravilhas, os discípulos ainda não estavam acostumados com o poder sobrenatural na vida de Jesus. Ao verem aquele vulto eles pensaram ter visto um fantasma e não conseguiram reconhecer que era o Senhor andando sobre as águas.
Nós não somos diferentes dos discípulos! Quantas vezes deixamos de receber o livramento sobrenatural, extraordinário da parte do Senhor porque limitamos o poder de Deus e a sua forma de agir? Ficamos a espera de que o natural, o ordinário aconteça e nos livre de alguma situação complicada.
Não podemos deixar que o nosso coração se endureça e cegue os nossos olhos nos impedindo de ver Jesus caminhando sobre as águas que representa as nossas lutas, os nossos problemas, as nossas adversidades, vindo na nossa direção para nos socorrer e nos salvar.
3) DEUS FALA EM MEIO À TEMPESTADE.
Ao perceber que seus discípulos estavam apavorados com aquela situação, o Senhor diz: “Coragem! Sou eu. Não tenham medo!” (V.27). Quando conseguimos manter o bom ânimo em uma situação difícil e não ficamos com medo dela, nos tornamos vencedores, pois mostramos ao problema quem é o nosso Deus. Mostramos que os nossos caminhos estão em suas mãos e que confiamos em Seu cuidado.
4) JESUS QUER NOS VER ANDANDO SOBRE AS ÁGUAS.
Ao convidar Pedro para andar sobre as águas, Jesus mostrou que é possível vencer a barreira do sobrenatural. Basta que:
Fixemos nossos olhos Nele - Se estivermos focados em Jesus, o sobrenatural vai acontecer. Porém, se fizermos como Pedro, que atentou para o vento, daremos atenção às circunstâncias e começaremos a afundar.
Tenhamos fé - "Homem de pequena fé, por que duvidaste?" (V.31), disse Jesus a Pedro depois de socorrê-lo. Muitas vezes duvidamos do poder de Deus enquanto estamos andando sobre as águas, e acabamos afundando. Se Jesus te chamou para andar sobre um mar de problemas, de dificuldades, encha-se de fé e vá, pois só assim você atravessará esse mar de situações desfavoráveis.
CONCLUSÃO
Por mais violenta e assustadora que uma situação possa parecer, não se esqueça que Jesus está lá, andando sobre as águas, para te socorrer. Então, tenha fé, bom ânimo e não temas, pois o Mestre já decretou a sua vitória.
PR.CÉSAR BRAGA
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