A casa do Pai :: Baixe Aqui!::
Lc 15.11-32
Jesus gostava de ensinar por meio de parábolas, ilustrações que utilizavam fatos do cotidiano para explicar verdades profundas do Reino de Deus.
A parábola do filho pródigo é uma das mais conhecidas e muito já foi falado a respeito dela. Hoje, porém, queremos destacar não a conduta do filho que abandonou o lar, mas sim o ambiente da casa do pai.
A casa do pai do filho pródigo, nesta história, é uma representação da igreja de Jesus. A igreja é a família e o rebanho de Deus (Jo 10.16; Ef 2.19; I Pe 5.2-4), o corpo e a noiva de Cristo (Ef 1.22,23; Ap 19.7) e o santuário do Espírito Santo (I Co 3.16). A igreja foi instituída pelo próprio Jesus Cristo, o qual falou que “as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).
Infelizmente, vemos muitos cristãos que pararam de congregar ou deixaram de ser frequentes na igreja por diversos motivos: decepção com irmãos e líderes, esfriamento na fé e até mesmo o argumento de que “ninguém precisa estar dentro de uma igreja para servir a Deus”. Porém, Hb 10.25 diz: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”.
Com base na parábola do filho pródigo, analisaremos algumas características da casa do Pai e, aqui, não nos referimos ao céu, e sim à igreja terrena:
1. A casa tem a presença do Pai (vv. 11,12,20).
Lc 15.11-32
Jesus gostava de ensinar por meio de parábolas, ilustrações que utilizavam fatos do cotidiano para explicar verdades profundas do Reino de Deus.
A parábola do filho pródigo é uma das mais conhecidas e muito já foi falado a respeito dela. Hoje, porém, queremos destacar não a conduta do filho que abandonou o lar, mas sim o ambiente da casa do pai.
A casa do pai do filho pródigo, nesta história, é uma representação da igreja de Jesus. A igreja é a família e o rebanho de Deus (Jo 10.16; Ef 2.19; I Pe 5.2-4), o corpo e a noiva de Cristo (Ef 1.22,23; Ap 19.7) e o santuário do Espírito Santo (I Co 3.16). A igreja foi instituída pelo próprio Jesus Cristo, o qual falou que “as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).
Infelizmente, vemos muitos cristãos que pararam de congregar ou deixaram de ser frequentes na igreja por diversos motivos: decepção com irmãos e líderes, esfriamento na fé e até mesmo o argumento de que “ninguém precisa estar dentro de uma igreja para servir a Deus”. Porém, Hb 10.25 diz: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”.
Com base na parábola do filho pródigo, analisaremos algumas características da casa do Pai e, aqui, não nos referimos ao céu, e sim à igreja terrena:
1. A casa tem a presença do Pai (vv. 11,12,20).
Nesta parábola, vemos um pai presente, que estava em casa cuidando de seus filhos. Quando o filho pródigo decidiu voltar para casa, o pai estava pronto para recebê-lo.
Na igreja do Senhor, o Pai se faz presente por meio do Espírito Santo. Nada é mais importante do que a presença de Deus e, na igreja, podemos adorar ao Senhor em unidade, ouvir a sua Palavra, conhecê-lo intimamente e receber suas bênçãos. O nosso Pai não nos deixou órfãos. Ele está no meio de nós e dentro de nós (Ef 4.6).
É claro que todos devemos buscar ao Senhor individualmente, no lugar secreto (Mt 6.6), mas há uma bênção especial destinada à congregação. Jesus disse: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18.20). Ver Sl 133.3.
O melhor benefício de estar na casa do Pai é sentir sua presença maravilhosa e poder ter comunhão com ele.
2. A casa do Pai tem problemas (vv. 12,13,25-32).
Embora o pai fosse bom, era evidentemente que a casa retratada nesta parábola tinha problemas. O filho mais novo queria pegar a sua parte da herança e sair de casa para curtir os prazeres da carne. O filho mais velho não se sentia valorizado, achava que o seu serviço não era recompensado (“o senhor nunca me deu nem mesmo um cabrito para eu festejar com meus amigos” – v. 29) e sentiu inveja da recepção calorosa que foi dada ao filho pródigo. Sem dúvidas, existiam situações que precisavam ser tratadas.
Da mesma maneira, a igreja do Senhor é repleta de problemas. Embora o nosso Pai seja bom e perfeito, nós, os filhos, ainda estamos em processo de aperfeiçoamento e de santificação e temos muitas falhas que precisam ser corrigidas. Além disso, há aqueles que estão no nosso meio e nunca tiveram um verdadeiro encontro com Cristo, existe o joio no meio do trigo (Mt 13.24-29).
Por isso, os problemas existem e são muitos. Deus quis que fosse deste jeito.
Basta olhar para a equipe de Jesus para constatar isso. Os doze apóstolos eram pessoas problemáticas e precisavam de muita cura e libertação. Além disso, lendo o Novo Testamento, vemos que a igreja primitiva enfrentava perseguição dos descrentes, mas também muitos problemas internos: falsos mestres, imoralidade, invejas, desprezo pelos gentios, dentre outros.
Apesar disso, precisamos entender que a igreja é a casa do nosso Pai e que ele está cuidando de tudo. É na igreja que exerceremos o nosso chamado, seremos edificados na fé e teremos comunhão com Deus e com os nossos irmãos.
3. A casa do Pai é um lugar de restauração (vv. 20-22).
O filho pródigo desperdiçou seus bens vivendo irresponsavelmente. Porém, quando ele voltou para casa, o pai correu para o filho, o abraçou e o beijou. Ao invés de rejeitá-lo, recebê-lo como um escravo ou dar-lhe um sermão, o pai restituiu o jovem à sua condição de filho.
A igreja é lugar de restauração e restituição. O Pai restaura a nossa dignidade, a nossa autoridade e nos honra como membros de sua própria família. Certamente, tivemos nossas vidas transformadas pelo Senhor desde que decidimos vir à casa do Pai.
Quando voltou para casa, o filho pródigo recebeu:
a) Vestes novas: o pai trocou as vestes sujas e lhe deu vestes de honra, dignas de um filho. Quando chegamos à casa do Pai, ele tira as nossas vestes imundas por causa do pecado e nos dá vestes de santidade (Ap 3.5).
b) Um anel no dedo: o anel é sinal de autoridade. O pecado nos torna escravos (Jo 8.34), impotentes diante dos desejos da carne. Porém, na casa do Pai a nossa autoridade espiritual é restituída, não mais somos escravos do pecado e temos autoridade para, em nome de Jesus, expulsar demônios, repreender enfermidades e desfazer as obras do diabo.
c) Sandálias: as sandálias representavam a restituição à condição de filho, pois os escravos andavam descalços. Na casa do Senhor, ele nos recebe como filhos, herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo. As sandálias também falam da restituição ministerial, pois recebemos as sandálias da preparação do Evangelho da paz, para que possamos anunciar as boas-novas por todo o mundo (Ef 6.15).
A igreja é lugar de restauração, de recomeço, de mudança de vida.
Conclusão
Em nossos dias, muitas pessoas têm desprezado a igreja do Senhor nesta terra e se afastado da casa do Pai. A igreja foi instituída pelo próprio Jesus e, nela, são derramadas a bênção e a vida para sempre (Sl 133.3).
Embora tenha tantos problemas, a igreja do Senhor possui a presença de Deus, o Pai perfeito que cuida de nós, trata o nosso caráter e muda a nossa história.
Na casa do Pai, somos restaurados, arrancados da escravidão do pecado e alçados à condição de filho de Deus por meio da fé em Jesus Cristo. O Senhor nos dá autoridade espiritual para vencer o pecado e desfazer toda obra do diabo. Além disso, recebemos um ministério, anunciar o Evangelho por todas as nações e levar outras pessoas a também conhecer o nosso Pai, efetuando o aumento da família de Deus.
Satanás tenta nos impedir de estar na casa do Pai porque sabe o quanto somos transformados estando perto de Deus. Mas hoje o Senhor o chama para a sua casa, para uma vida de comunhão e relacionamento com ele. Ele não se importa com os seus pecados e o aceita do jeito que você está, pois o seu amor é incomparável. Os braços do Pai estão abertos para recebê-lo.
Pr. Renan Braga e Braga
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