O PREÇO DO DISCIPULADO >> Baixe Aqui! <<
Texto: “Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.”
(Mc 8.34)
Introdução
Jesus veio à esta terra alistar um exército para Deus, constituído de homens e mulheres comprometidos em fazer à sua vontade e expandir o Reino de Deus. Ele convocou todos para fazerem parte deste exército. Convocar significa convidar, chamar; e atendendo ao convite do Mestre veio uma grande multidão e os discípulos.
Existe, porém, uma enorme diferença entre ser parte integrante da multidão e ser um discípulo.
Por onde Jesus andava uma grande multidão sempre o acompanhava. Mas por que ela o seguia? Qual era a sua motivação? Uns o seguiam para ver o espetáculo pois ouviram que Ele abria os olhos dos cegos, fazia os surdos ouvirem, os paralíticos andarem, os mortos eram ressuscitados. Outros, simplesmente, o seguiam por curiosidade, queriam constatar se aquilo que falavam a seu respeito era verdade. Alguns no meio da multidão o seguiam porque Ele havia multiplicado pães e peixes, estavam famintos e queriam saciar sua fome de comida. Estavam unicamente interessados naquilo que o Senhor poderia fazer por eles. Queriam a bênção, e não, o abençoador. Hoje não é diferente.
A multidão representa aquelas pessoas que não conhecem a Jesus, que nunca tiveram uma experiência com Deus, o que sabem a seu respeito é aquilo que os outros lhe contaram, não possuem um relacionamento de intimidade com o Senhor, são totalmente leigas no que se refere as coisas espirituais, que, acrescente-se, são eternas. Você se enquadra nesse grupo de pessoas? Você faz parte da multidão?
O texto de Marcos fala da existência de outro grupo distinto de pessoas: os discípulos. O discípulo é um aluno que aprende os ensinamentos e o estilo de vida do seu mestre. O discípulo é aquela pessoa que conhece o Senhor porque anda lado a lado com Ele, é alguém que teve suas próprias experiências com Deus, que conhece-o na intimidade, que construiu um relacionamento pessoal com Ele, já experimentou as riquezas da sua bondade e do seu Reino. Você é um discípulo de Jesus? Se ainda não é, hoje você pode sair da multidão e se tornar um discípulo.
Note a diferença: Uma coisa sou eu dizer que conheço Tião Viana. Eu posso conhecê-lo do noticiário da televisão ou daquilo que dizem os jornais. Outra coisa bem diferente sou eu dizer: "Tião Viana é meu amigo pessoal, frequenta a minha casa".
Perceba que existe uma grande diferença entre fazer parte da multidão e ser discípulo. Para ser um discípulo de Jesus há um preço a ser pago, é necessário saber o que Ele exige de mim. Foi o próprio Senhor quem definiu os requisitos necessários:
I - "Se alguém quer vir após mim (...)"
O primeiro requisito: É preciso querer. Deus deu ao homem o livre arbítrio, o poder da decisão e Ele respeita a sua vontade, Ele não violenta a vontade humana.
A sua vontade deve ser rendida à vontade de Deus de maneira espontânea e voluntária. Jesus disse: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou" (Jo 6.38). Jesus fez a opção de fazer a vontade do Pai.
Você está disposto a seguir o Senhor? Josué confrontou o povo de Israel dizendo: "Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais... Eu e a minha casa serviremos ao Senhor" (Js 24.15).
II - "A si mesmo se negue (...)"
O segundo requisito é negar-se a si mesmo.
O ser humano é muito cheio de si mesmo, é arrogante, soberbo, independente, autônomo, este é o perfil do homem moderno descrito em 2 Tm 3.1-5.
Negar-se a si mesmo é ter a mesma atitude de Jesus que se esvaziou totalmente. "Antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz" (Fp 2.7-8).
Quando nos esvaziamos do nosso EU, do nosso EGO, somos cheios da presença de Deus, somos cheios do Espírito Santo.
Negar-se a si mesmo é diminuir para que Ele cresça. "É necessário que Ele cresça e que eu diminua" (Jo 3.30).
III - "Tome a sua cruz (...)"
O terceiro requisito é tomar a sua cruz.
Jesus não disse tome a minha cruz, e sim, a sua cruz. Por quê? A cruz que Jesus carregou não era dele, mas sua e minha. Diga pro seu irmão: "Tome a sua cruz!"
Tomar a cruz não é carregar um crucifixo no peito, não é fazer uma cruz de madeira e colocá-la nos ombros. Tomar a cruz é morrer para o pecado, para o mundo, para a carne e viver para Deus. O Apóstolo Paulo diz: "Dia após dia morro (...)" (1 Co 15.31).
Tomar a cruz implica em perder a própria vida. Significa que eu me identifico com Jesus na sua morte, estou crucificado com Ele. "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim (...)" (Gl 2.20).
Jesus não estava ensinando a salvação pelo martírio, mas um estilo de vida baseado na renúncia. Ele estava afirmando que os verdadeiros discípulos, não recuam, nem mesmo diante da morte.
IV - "Siga-me".
O quarto requisito é segui-lo.
Os discípulos verdadeiros seguem a Jesus ainda que isto lhe custe a própria vida. Só os vivos podem segui-lo. Somente aqueles que morreram e ressuscitaram com Cristo podem segui-lo. Uma pessoa que está morta nos seus delitos e pecados não pode seguir a Jesus.
O Senhor disse que quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la (Mc 8.35). Eu perdi na morte de Jesus a minha vida e na ressurreição dele eu ganhei a sua vida.
Conclusão
Cristo espera dos seus discípulos:
• O querer;
• O negar-se;
• O tomar a sua cruz;
• E o segui-lo.
Talvez você chegou aqui simplesmente como um integrante da multidão, mas hoje o Senhor te convoca a tornar-se seu discípulo.
Pessoas de coração dúbio, duvidoso, indefinido, não estão dispostas a comprometerem-se com o Senhor, a segui-lo, à semelhança do jovem rico.
PR. CÉSAR BRAGA
Texto: “Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.”
(Mc 8.34)
Introdução
Jesus veio à esta terra alistar um exército para Deus, constituído de homens e mulheres comprometidos em fazer à sua vontade e expandir o Reino de Deus. Ele convocou todos para fazerem parte deste exército. Convocar significa convidar, chamar; e atendendo ao convite do Mestre veio uma grande multidão e os discípulos.
Existe, porém, uma enorme diferença entre ser parte integrante da multidão e ser um discípulo.
Por onde Jesus andava uma grande multidão sempre o acompanhava. Mas por que ela o seguia? Qual era a sua motivação? Uns o seguiam para ver o espetáculo pois ouviram que Ele abria os olhos dos cegos, fazia os surdos ouvirem, os paralíticos andarem, os mortos eram ressuscitados. Outros, simplesmente, o seguiam por curiosidade, queriam constatar se aquilo que falavam a seu respeito era verdade. Alguns no meio da multidão o seguiam porque Ele havia multiplicado pães e peixes, estavam famintos e queriam saciar sua fome de comida. Estavam unicamente interessados naquilo que o Senhor poderia fazer por eles. Queriam a bênção, e não, o abençoador. Hoje não é diferente.
A multidão representa aquelas pessoas que não conhecem a Jesus, que nunca tiveram uma experiência com Deus, o que sabem a seu respeito é aquilo que os outros lhe contaram, não possuem um relacionamento de intimidade com o Senhor, são totalmente leigas no que se refere as coisas espirituais, que, acrescente-se, são eternas. Você se enquadra nesse grupo de pessoas? Você faz parte da multidão?
O texto de Marcos fala da existência de outro grupo distinto de pessoas: os discípulos. O discípulo é um aluno que aprende os ensinamentos e o estilo de vida do seu mestre. O discípulo é aquela pessoa que conhece o Senhor porque anda lado a lado com Ele, é alguém que teve suas próprias experiências com Deus, que conhece-o na intimidade, que construiu um relacionamento pessoal com Ele, já experimentou as riquezas da sua bondade e do seu Reino. Você é um discípulo de Jesus? Se ainda não é, hoje você pode sair da multidão e se tornar um discípulo.
Note a diferença: Uma coisa sou eu dizer que conheço Tião Viana. Eu posso conhecê-lo do noticiário da televisão ou daquilo que dizem os jornais. Outra coisa bem diferente sou eu dizer: "Tião Viana é meu amigo pessoal, frequenta a minha casa".
Perceba que existe uma grande diferença entre fazer parte da multidão e ser discípulo. Para ser um discípulo de Jesus há um preço a ser pago, é necessário saber o que Ele exige de mim. Foi o próprio Senhor quem definiu os requisitos necessários:
I - "Se alguém quer vir após mim (...)"
O primeiro requisito: É preciso querer. Deus deu ao homem o livre arbítrio, o poder da decisão e Ele respeita a sua vontade, Ele não violenta a vontade humana.
A sua vontade deve ser rendida à vontade de Deus de maneira espontânea e voluntária. Jesus disse: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou" (Jo 6.38). Jesus fez a opção de fazer a vontade do Pai.
Você está disposto a seguir o Senhor? Josué confrontou o povo de Israel dizendo: "Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais... Eu e a minha casa serviremos ao Senhor" (Js 24.15).
II - "A si mesmo se negue (...)"
O segundo requisito é negar-se a si mesmo.
O ser humano é muito cheio de si mesmo, é arrogante, soberbo, independente, autônomo, este é o perfil do homem moderno descrito em 2 Tm 3.1-5.
Negar-se a si mesmo é ter a mesma atitude de Jesus que se esvaziou totalmente. "Antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz" (Fp 2.7-8).
Quando nos esvaziamos do nosso EU, do nosso EGO, somos cheios da presença de Deus, somos cheios do Espírito Santo.
Negar-se a si mesmo é diminuir para que Ele cresça. "É necessário que Ele cresça e que eu diminua" (Jo 3.30).
III - "Tome a sua cruz (...)"
O terceiro requisito é tomar a sua cruz.
Jesus não disse tome a minha cruz, e sim, a sua cruz. Por quê? A cruz que Jesus carregou não era dele, mas sua e minha. Diga pro seu irmão: "Tome a sua cruz!"
Tomar a cruz não é carregar um crucifixo no peito, não é fazer uma cruz de madeira e colocá-la nos ombros. Tomar a cruz é morrer para o pecado, para o mundo, para a carne e viver para Deus. O Apóstolo Paulo diz: "Dia após dia morro (...)" (1 Co 15.31).
Tomar a cruz implica em perder a própria vida. Significa que eu me identifico com Jesus na sua morte, estou crucificado com Ele. "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim (...)" (Gl 2.20).
Jesus não estava ensinando a salvação pelo martírio, mas um estilo de vida baseado na renúncia. Ele estava afirmando que os verdadeiros discípulos, não recuam, nem mesmo diante da morte.
IV - "Siga-me".
O quarto requisito é segui-lo.
Os discípulos verdadeiros seguem a Jesus ainda que isto lhe custe a própria vida. Só os vivos podem segui-lo. Somente aqueles que morreram e ressuscitaram com Cristo podem segui-lo. Uma pessoa que está morta nos seus delitos e pecados não pode seguir a Jesus.
O Senhor disse que quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la (Mc 8.35). Eu perdi na morte de Jesus a minha vida e na ressurreição dele eu ganhei a sua vida.
Conclusão
Cristo espera dos seus discípulos:
• O querer;
• O negar-se;
• O tomar a sua cruz;
• E o segui-lo.
Talvez você chegou aqui simplesmente como um integrante da multidão, mas hoje o Senhor te convoca a tornar-se seu discípulo.
Pessoas de coração dúbio, duvidoso, indefinido, não estão dispostas a comprometerem-se com o Senhor, a segui-lo, à semelhança do jovem rico.
PR. CÉSAR BRAGA
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