O Espírito Santo e o Chamado >> BAIXE AQUI! <<
Texto: Is 61:1-4 “1O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; 2a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram 3e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória. 4Edificarão os lugares antigamente assolados, restaurarão os de antes destruídos e renovarão as cidades arruinadas, destruídas de geração em geração.”
Vivemos dias de muita unção. As nossas células, reuniões e orações trazem a presença do Espírito Santo; as ministrações nos trazem revelações extraordinárias; o Espírito está se revelando à igreja. Eu tenho vivido isso; e você? Sua vida é cheia do Espírito Santo?
Entretanto, a unção do Espírito Santo tem um propósito. Nada o Senhor nos dá por acaso. O próprio Jesus toma para si esta profecia em Lc 4:17-21, pois tinha consciência de que a unção que ele recebera em Mt 3:16 tinha um propósito.
A unção do Espírito Santo tem um alvo: capacitar a Noiva para cumprir o chamado.
É importante entendermos que toda pessoa que recebe uma revelação do Senhor será confrontada com o chamado. Exemplos: Moisés viu o Senhor na sarça ardente e logo depois foi ao Egito para libertar o povo de Israel (Êx 3:1-10); Isaías viu a glória do Senhor e depois recebeu o chamado profético (Is 6:1-8); Ezequiel teve visões de Deus e depois foi comissionado profeta e atalaia de Israel (Ez 1:1; 3:4,17); Jesus foi transfigurado e pouco tempo depois estava na cruz (Mt 17:1-8,22,23); Pedro entrou em êxtase e teve uma visão e logo depois estava pregando aos gentios (At 10:9-22).
Assim, o Espírito Santo vem sobre você para que o chamado seja eficazmente cumprido. No texto de Isaías 61, vemos alguns aspectos do nosso chamado:
1. Pregar.
Pregar é pronunciar, evangelizar, alardear. Se ninguém pregar, como as pessoas conhecerão o Senhor Jesus (Rm 10:14)? Charles Finney defendia que ninguém deveria ser autorizado a ensinar a Palavra e pregar enquanto não recebesse o batismo no Espírito Santo.
Cristo é o nosso modelo de pregador. As multidões paravam para ouvi-lo porque ele pregava com autoridade, e isso ocorria porque o Espírito estava sobre o Messias (Mt 7:28,29). A eficácia da nossa pregação é determinada pela presença do Espírito Santo em nossas vidas. Pedro era um iletrado pescador, mas, depois que recebeu o batismo no Espírito Santo, a sua primeira pregação trouxe a conversão de quase três mil pessoas.
Em Isaías 61, vemos três coisas que devemos pregar:
a. Boas-novas aos quebrantados (v. 1).
A nossa boa-nova é que Yeshua morreu pelos nossos pecados, pagou a dívida que nós não poderíamos pagar e nos trouxe salvação e vida eterna. As boas-novas são o Evangelho de Cristo crucificado e ressurreto. Os quebrantados precisam ouvir que em Cristo há salvação.
b. O ano aceitável do Senhor (v. 2).
Estamos vivendo o tempo da graça. O Espírito Santo está entre nós e podemos livremente receber Jesus como Senhor. Hoje é o dia de aceitar o convite do Senhor (Hb 4:7,16).
c. O dia da vingança do nosso Deus (v. 2).
Pregar o Dia do Senhor não é apenas falar que Jesus está voltando e que o arrebatamento está próximo; trata-se de levantar um exército de profetas do avivamento. Precisamos anunciar que virá sobre a terra um tempo de assolação (Jl 1, 2), a Grande Tribulação, o governo do anticristo, quando a salvação virá à custa do sangue e o Espírito Santo não mais estará na terra (Ap 13:15-17).
2. Curar.
Se somos o Corpo, por que nossas mãos já não curam (Ef 1:22,23)?
O nosso ministério abrange tanto a cura física quanto a cura da alma. O v. 2 fala da cura da alma. Quantas pessoas vêm com a alma quebrada, destruída, repleta de traumas, complexos de inferioridade, baixa auto-estima e rejeição! Precisamos trazer cura a essas vidas, pois temos o bálsamo de Gileade (o Espírito Santo – Jr 8:22). Nossas ações precisam curar as pessoas, e não aumentar as feridas delas.
O nosso chamado também é para trazer cura física. O Senhor nos deu autoridade sobre doenças (Mt 10:8 “Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai.”; Mc 16:17,18 “Estes sinais hão de acompanhar os que crêem: (...) se impuserem as mãos sobre os enfermos, eles ficarão curados”). Precisamos crer na Palavra e impor as mãos sobre os enfermos, fazer a oração da fé (Tg 5:15).
O Espírito Santo é como um rio e, por onde ele passa, todos os doentes são curados (Is 33:21-24). (Is 35:5,6) Veremos a cura de cegos, mudos, surdos e paralíticos, pois o rio (o Espírito de Deus – Jo 7:37-39) brotará no deserto.
Os hospitais estão repletos de pessoas que anseiam ver a manifestação curadora do Espírito Santo em suas vidas e elas ouvirão falar de você. Os hospitais esperam pelos ungidos do Senhor.
3. Libertar.
Libertar é tornar livre. Todos os dias, vemos muitas pessoas presas nos vícios, na prostituição, nos jogos de azar, no pecado (Jo 8:34). Essas pessoas precisam de nós e o Filho do Homem nos unge para trazer libertação aos cativos.
O problema é que, muitas vezes, quando vem uma pessoa mais problemática necessitando de libertação, a nossa atitude é a de “passar para o líder”. O Espírito Santo não nos unge para que tenhamos essa postura.
Devemos crer na Palavra e usar o nome de Jesus, pois os demônios serão expelidos; essa é a promessa que Jesus nos fez (Mc 16:17).
4. Consolar.
Fomos chamados para aliviar a dor dos que sofrem, trazer consolo aos que choram. O Espírito Santo é chamado de Consolador e habita em nós (Jo 14:16,17). Se fomos ungidos com o Consolador, não podemos deixar de trazer consolo.
Em Is 40:1, o Senhor diz “Consolai, consolai o meu povo”. No entanto, tão-somente queremos alegrar-nos com os que se alegram, mas não estamos disponíveis para chorar com os que choram (Rm 12:15).
Consolar não consiste em ser um “livro de auto-ajuda”, mas em ter a Palavra nos lábios, pois ela é capaz de renovar as nossas forças. O ato de consolar envolve três coisas:
a. Pôr uma coroa em vez de cinzas.
Em Cristo, somos sacerdócio real (I Pe 2:9). Devemos levar as vidas a verem quem elas realmente são em Cristo: reis e sacerdotes (Ap 1:6; 5:10).
b. Óleo de alegria em vez de pranto.
Na presença do Senhor há abundância de alegria (Sl 16:11).
c. Vestes de louvor em vez de espírito angustiado.
Consiste em levar os aflitos à adoração e ao louvor. Na intimidade da adoração, todas as angústias são esquecidas diante do brilho da glória de Deus.
5. Edificar, restaurar e renovar.
Este aspecto do chamado refere-se a mudar geografias e vidas. O Espírito Santo nos unge para que a geografia ao nosso redor seja transformada. Onde havia morte, a vida brotará.
Edificar é construir aquilo que ainda não foi construído. Refere-se aos novos convertidos, que nunca construíram um altar ao Senhor. Edificaremos novos altares, novas vidas que conhecerão o prazer da intimidade com o Espírito Santo.
Restaurar aplica-se àquilo que já foi construído, mas entrou em ruínas no decorrer da caminhada. Trata-se daqueles que se desviaram, perderam a comunhão com Deus e voltaram ao pecado. Restauraremos o tabernáculo caído de Davi (Am 9:11-13).
Renovar é tornar novo, recomeçar. Refere-se aos discípulos que ainda não caíram, mas estão desanimados, precisando de uma nova unção. Nosso chamado é renovar os desistidos, a fim de que voltem ao primeiro amor, às primeiras obras.
Conclusão
O Espírito Santo é o principal mentor da revolução. Ele nos unge para que cumpramos o chamado. Precisamos obedecer ao chamado de Isaías 61, a fim de que a revolução não seja demagogia, mas sim a realidade que invade e transforma as nações da terra.
Hoje, o Espírito de Deus está neste lugar e deseja te ungir, a fim de que você esteja capacitado para cumprir o chamado. Busque-o de todo coração e ele te ungirá com a unção real!
Pr. Renan Braga e Braga
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