NATAL, FESTA CRISTÃ OU PAGÃ? >> BAIXE AQUI! <<
Texto: "Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo." (Cl 2.8)
Introdução
Você já se perguntou ou já teve curiosidade de estudar: De onde vêm as tradições do Natal? Quem é de fato Papai Noel? Um mito ou um ídolo? Jesus realmente nasceu em dezembro? Os primeiros cristãos celebravam o Natal?
Vamos abordar esse assunto, o Natal, respondendo a essas perguntas.
As vezes adotamos costumes e tradições sem saber sua real origem e acabamos sendo enlaçados pelas sutilezas deste mundo. A celebração do Natal, embora seja tida como uma festa cristã está comprometida com o engano e a idolatria. Vamos estudar esse tema buscando a verdade na Bíblia e nos livros de história.
Significado do “NATAL”
A palavra “Natal” significa nascimento. A “festa de Natal” não está incluída entre as festas bíblicas, ordenadas no Antigo ou Novo Testamento, tais como:
Yom Kippur - Dia do perdão - Levítico 23.27-33;
Sucot - Festa dos Tabernáculos - Levítico 23.34-43;
Pessach - Festa da Páscoa - Êxodo 12;
Shavout - Pentecostes - Levítico 23.15-21;
Festa do Purim - Baseada no livro de Ester
Hanuká - Festa da Dedicação - João 10.22-30
A celebração do Natal não veio por um decreto bíblico, nem por uma ordem de Jesus, nem de seus discípulos. A origem dessa comemoração se deu historicamente a partir do século IV, quando a Igreja Católica Romana instituiu essa celebração, que se expandiu pelo resto do mundo.
1- Jesus nasceu realmente em dezembro?
Um estudo cuidadoso da Bíblia mostra que certamente Jesus não nasceu em dezembro, mas entre os meses de setembro e outubro, na época em que os judeus comemoram a “Festa dos Tabernáculos”. Existem algumas evidências bíblicas que nos permitem chegar a esta conclusão:
1ª Evidência: A título de informação, o calendário Judaico é diferente do nosso que é Romano/Gregoriano. O mês Judaico inicia mais ou menos no meio do nosso mês, isto é, no dia 15 e vai até o dia 15 do mês seguinte.
A Bíblia diz que Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote do turno de “Abias” (Lc 1.5) e, cumprido seu turno, sua esposa Isabel ficou grávida (Lc 1.23-24). O turno de Abias era no mês judaico de Tamuz, que corresponde no nosso calendário entre os meses de junho e julho. Quando Isabel estava com seis meses de gravidez de João Batista, sua prima Maria também engravidou de Jesus. (Lc 1.26-27 e 36)
Agora é só fazer as contas. Isabel, como vimos, engravidou entre os meses de junho e julho. Maria engravidou seis meses depois, ou seja, entre os meses de dezembro e janeiro, consequentemente, nove meses depois, vai dar entre setembro e outubro, mês em que Jesus de fato nasceu.
O contexto descrito no Evangelho de Lucas nos revela que o nascimento do Messias ocorreu em um verão.
2ª Evidência: O recenseamento determinado pelo Imperador César Augusto (Lc 2.1-2) não poderia ocorrer em dezembro, época em que o forte frio desaconselharia a iniciativa de realizar o alistamento, pois o deslocamento de grande grupo de pessoas não era apropriado no inverno.
3ª Evidência: Reforça esse argumento, o fato de que havia pastores no campo na noite do nascimento do Messias. “Havia naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite.” (Lc 2.8). Devido o calor, os rebanhos permaneciam no curral durante o dia, à sombra, e eram apascentados à noite. Sabemos que pastorear ovelhas em Israel nos meses de setembro e outubro é viável e plenamente normal, mas pastorear ovelhas nos campos no mês de dezembro não é possível, visto que, esse período é de forte inverno em todo Israel, como já mencionamos, e as pastagens ficam normalmente cobertas de neve. Os pastores não levam suas ovelhas para os campos nesta época, eles as apascentam em apriscos cobertos e protegidos.
Portanto, é falsa a informação que Jesus nasceu em dezembro, Ele nasceu no mês judaico de Etenim, que corresponde no nosso calendário aos meses de setembro e outubro, época exatamente no período em que os judeus comemoram a "Festa dos Tabernáculos", Deus veio habitar/tabernacular conosco. Nasceu Jesus, o Emanuel, o "Deus conosco".
II - Então por que o mundo comemora o nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro?
Não temos nenhum relato bíblico e nem na história indicando que os primeiros cristãos comemoravam o Natal, haja visto que, a ordem do Senhor Jesus foi para que a Igreja se reúna na Santa Ceia para celebrar a sua morte e a sua ressurreição e não o seu nascimento (1 Co 11.25-26). Esta tradição de comemorar o Natal surgiu do sincretismo religioso, ou seja, da mistura de costumes pagãos com verdades cristãs. Na época do surgimento da Igreja de Cristo quem governava o mundo era o Império Romano. De Roma emanava as ordens, o poder e até as aberrações para o restante da terra.
No dia 06 de dezembro comemorava-se o dia de “São Nicolau”. Este santo era muito venerado pela Igreja Católica. Em dezembro também celebravam as festas ao deus Mitra. Esse ídolo era muito apreciado pelo exército romano, onde apenas homens participavam da iniciação secreta em recintos fechados como grutas. Nesta Festa Mitraica (ao deus Mitra) celebravam o “Natalis Invicti Solis”, que significava: “Nascimento do Vitorioso Sol”. Comemoravam também várias outras festividades decorrentes do Sol no inverno, como a Festa dos Saturnais ao deus Saturno. Isto acontecia porque no mês de dezembro por ser inverno, as noites eram mais longas e frias, então esses rituais pagãos ofereciam sacrifícios propiciatórios(obter perdão) e suplicavam pelo retorno da luz do sol, daí também veio a origem central da missa de Natal a meia noite em Roma. (Enciclopédia Barsa, volume 11, pg. 274)
Portanto, já que dezembro era um mês de muita festa entre o povo pagão romano, em que celebravam muitos deuses, os cristãos, em contra partida, ficavam de fora dessas festas. Na intenção de agradar a cristãos e pagãos, Roma, através do Imperador Aureliano, no ano 275 d.C. instituiu o dia 25 de dezembro para se comemorar também o maior santo que era venerado pelos católicos, “São Nicolau”, assim a festa ficaria maior e agradaria a todos.
Uma mente brilhante pensou: E por que não comemorar o dia do nascimento de Jesus também? Assim ajuntamos à festa não só os católicos, mas também os verdadeiros cristãos. Desta forma, os cristãos recebem um pouco dos pagãos e os pagãos um pouco dos cristãos, ou seja, "haveria o casamento do paganismo com o cristianismo”. Uma perfeita tramoia planejada no inferno para deturpar o autêntico cristianismo.
Houve uma tremenda resistência por parte dos verdadeiros cristãos, e somente no ano de 336 foi que o Imperador Constantino comemorou o primeiro Natal pagão casado com os cristãos no dia 25 de dezembro. Isso ocorreu debaixo de imposição, de opressão. Muitos resistiram e morreram ao fio da espada ou enforcados porque não se submeteram a tamanha aberração, dizendo que não aceitavam o paganismo, e o argumento de Roma era que eles não eram cristãos.
Na Festa Natalina é o Papai Noel que está em destaque e não Jesus; é o Papai Noel quem move a festa natalina e a quem também se atribui a distribuição dos presentes. Uma grande mentira, nós sabemos, mas ele é tido como o benfeitor e amigo das crianças.
III - Quem é realmente Papai Noel?
A criação de Papai Noel baseia-se nas lendas sobre “Nicolau”, um suposto santo católico do século III a IV da era cristã, da cidade de Mira, na Ásia Menor. Conta-se que Nicolau era herdeiro de uma grande riqueza, e que distribuía presentes no Natal para os pobres e para as crianças que não tinham com que se alegrar. Ele tornou-se o "santo protetor" de diversas causas, para cada caso foram criados episódios de sua vida para justificar a devoção. Era considerado santo protetor das crianças, dos marinheiros, das noivas, dos comerciantes, dos escravos, dos sentenciados, dos homens ricos, dos ladrões, etc. Podemos dizer que ele era um “bom santo para quebrar qualquer galho”, razão pela qual foi escolhido para dar origem à figura de Papai Noel.
Observe a artimanha do diabo. Esta mesma figura obesa e brincalhona aparece com outro traje durante a festa do carnaval, com outro nome: “Rei Momo”. O ídolo é o mesmo apenas com outra roupagem para continuar enganando as pessoas. Isso acontece com outros santos que são venerados com diferentes nomes em cada país. Exemplo: Maria no Brasil, Fátima em Portugal, Isis no Egito, na África e no candomblé atende pelo nome de Iemanjá. Observaram, o santo, ou seja, o ídolo é o mesmo, só muda a roupagem e o nome.
IV - Troca de Presentes
O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra Jesus Cristo nem o honra! Suponhamos que alguma pessoa que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus amigos? Claro que não! Você estaria omitindo a pessoa a quem deveria honrar o que é um absurdo.
É precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Cristo NÃO nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos, e se esquecem de dar o que deviam, a Cristo e a Sua obra. Dezembro é o mês que a obra de Deus mais sofre! As pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de Cristo nem de sua obra. Depois, durante os meses subsequentes de janeiro e fevereiro, procuram financeiramente se equilibrar do que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio e sustento que dão a obra de Deus, não voltam a serem fiéis antes de março. Me responda: Essa atitude honra a Cristo?
No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul.
Em Mateus 2.1,11 os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Eles procederam de acordo com um antigo costume Oriental já que eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus. Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado.
O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Cristo de Deus, é apenas a continuação de um costume pagão.
A Igreja de Jesus protesta o Jesus-menino, porque a Igreja que vive no Natal está presa numa celebração de nascimento e não participa do momento glorioso de preparar o caminho para que Ele venha buscar Sua Igreja. Deus deu o grito aos remanescentes dizendo: ‘Preparem o caminho do Senhor!’ Deus levantou a você e a mim para que juntos pudéssemos permitir a abertura desse caminho. Somos a sua Igreja viva.
O Natal é uma data depressiva. Muitos ficam tristes nas celebrações de Natal. Não é com saudade de Jesus, é a opressão de uma mentira sobre o povo de Deus. Mas, se Deus fez uma obra linda de esclarecer o Seu povo, como podemos continuar no paganismo? Sentimo-nos enganados e traídos. Nós fomos designados para viver uma vida de liberdade e Roma trabalhou para nos manter presos a uma tradição.
V - Qual deve ser nossa postura em meio a este engano?
Bem agora que sabemos que Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro e que Papai Noel é a representação de um santo católico romano “São Nicolau”, e diante de tantos desvios dos princípios bíblicos a nossa postura deve ser:
1º. Não devemos ceder à pressão do mundo – Nosso testemunho deve ser mantido de acordo com a nossa fé (Rm 12:2). Também fugir da idolatria (1Co 10:14). Deixar a mentira (Ef 4:25). Ninguém gosta de ser enganado, mas as nações foram enganadas e traídas por Roma com todos esses ensinos contaminados. Protestamos e repudiamos tudo isso! Não podemos reconhecer que algo é errado e continuar debaixo do mesmo erro! Não podemos compactuar com isso.
2º. E o que fizemos no passado? Segundo a Palavra de Deus, o que fizemos na ignorância não importa, mas agora que chegou a revelação não vamos permanecer no erro só por uma questão de tradição. A Bíblia é clara: “Deus não leva em conta o tempo da ignorância (...)”, mas depois da revelação encerram-se as complacências/benevolências, e Ele pede a todos que se arrependam (At 17.30-31).
3º. E se tivermos que nos fazer presentes numa festa de Natal da família qual deve ser a nossa atitude? Não devemos julgar os outros que ainda não tiveram a revelação que tivemos. Outrora nós também andávamos nas trevas sem esta luz, portanto, nossa postura é de não julgá-los, e sim, orar por eles.
Devemos cuidar do nosso testemunho e não escandalizar os outros com atitudes grosseiras, intolerante e radical, aproveitando a ocasião para sutilmente evangelizarmos a exemplo do que fez Paulo, que diante da idolatria encontrada em Atenas, usou o contexto para pregar a Cristo. Nossa postura deve estar de acordo com o que está escrito em 1Co 9:20-22. "E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns."
Conclusão
Como vimos, o mundo deturpa as coisas de Deus. O nascimento de Jesus não é uma festa, mas um fato. Ele realmente nasceu se fez homem e morreu na cruz para nos salvar. Agora Jesus deve nascer na minha e na sua vida, na vida daqueles que o buscam. Devemos nos arrepender do que fizemos na ignorância e aceitá-lo como Senhor e Salvador de nossas vidas.
Este é um momento propício para orarmos nos arrependendo e renunciando a "São Nicolau" e ao espírito de glutonaria e bebedices que reina no Natal. Jesus deseja nascer na sua vida.
Atenção líderes: Tenha sabedoria ao ministrar está palavra, fazendo em tom de explicação e não de condenação ou julgamento. Não entre em discussão com convidados ou com os discípulos da célula pois o nosso objetivo é instruir na verdade e não impor uma mudança.
PR. CÉSAR BRAGA
Texto: "Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo." (Cl 2.8)
Introdução
Você já se perguntou ou já teve curiosidade de estudar: De onde vêm as tradições do Natal? Quem é de fato Papai Noel? Um mito ou um ídolo? Jesus realmente nasceu em dezembro? Os primeiros cristãos celebravam o Natal?
Vamos abordar esse assunto, o Natal, respondendo a essas perguntas.
As vezes adotamos costumes e tradições sem saber sua real origem e acabamos sendo enlaçados pelas sutilezas deste mundo. A celebração do Natal, embora seja tida como uma festa cristã está comprometida com o engano e a idolatria. Vamos estudar esse tema buscando a verdade na Bíblia e nos livros de história.
Significado do “NATAL”
A palavra “Natal” significa nascimento. A “festa de Natal” não está incluída entre as festas bíblicas, ordenadas no Antigo ou Novo Testamento, tais como:
Yom Kippur - Dia do perdão - Levítico 23.27-33;
Sucot - Festa dos Tabernáculos - Levítico 23.34-43;
Pessach - Festa da Páscoa - Êxodo 12;
Shavout - Pentecostes - Levítico 23.15-21;
Festa do Purim - Baseada no livro de Ester
Hanuká - Festa da Dedicação - João 10.22-30
A celebração do Natal não veio por um decreto bíblico, nem por uma ordem de Jesus, nem de seus discípulos. A origem dessa comemoração se deu historicamente a partir do século IV, quando a Igreja Católica Romana instituiu essa celebração, que se expandiu pelo resto do mundo.
1- Jesus nasceu realmente em dezembro?
Um estudo cuidadoso da Bíblia mostra que certamente Jesus não nasceu em dezembro, mas entre os meses de setembro e outubro, na época em que os judeus comemoram a “Festa dos Tabernáculos”. Existem algumas evidências bíblicas que nos permitem chegar a esta conclusão:
1ª Evidência: A título de informação, o calendário Judaico é diferente do nosso que é Romano/Gregoriano. O mês Judaico inicia mais ou menos no meio do nosso mês, isto é, no dia 15 e vai até o dia 15 do mês seguinte.
A Bíblia diz que Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote do turno de “Abias” (Lc 1.5) e, cumprido seu turno, sua esposa Isabel ficou grávida (Lc 1.23-24). O turno de Abias era no mês judaico de Tamuz, que corresponde no nosso calendário entre os meses de junho e julho. Quando Isabel estava com seis meses de gravidez de João Batista, sua prima Maria também engravidou de Jesus. (Lc 1.26-27 e 36)
Agora é só fazer as contas. Isabel, como vimos, engravidou entre os meses de junho e julho. Maria engravidou seis meses depois, ou seja, entre os meses de dezembro e janeiro, consequentemente, nove meses depois, vai dar entre setembro e outubro, mês em que Jesus de fato nasceu.
O contexto descrito no Evangelho de Lucas nos revela que o nascimento do Messias ocorreu em um verão.
2ª Evidência: O recenseamento determinado pelo Imperador César Augusto (Lc 2.1-2) não poderia ocorrer em dezembro, época em que o forte frio desaconselharia a iniciativa de realizar o alistamento, pois o deslocamento de grande grupo de pessoas não era apropriado no inverno.
3ª Evidência: Reforça esse argumento, o fato de que havia pastores no campo na noite do nascimento do Messias. “Havia naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite.” (Lc 2.8). Devido o calor, os rebanhos permaneciam no curral durante o dia, à sombra, e eram apascentados à noite. Sabemos que pastorear ovelhas em Israel nos meses de setembro e outubro é viável e plenamente normal, mas pastorear ovelhas nos campos no mês de dezembro não é possível, visto que, esse período é de forte inverno em todo Israel, como já mencionamos, e as pastagens ficam normalmente cobertas de neve. Os pastores não levam suas ovelhas para os campos nesta época, eles as apascentam em apriscos cobertos e protegidos.
Portanto, é falsa a informação que Jesus nasceu em dezembro, Ele nasceu no mês judaico de Etenim, que corresponde no nosso calendário aos meses de setembro e outubro, época exatamente no período em que os judeus comemoram a "Festa dos Tabernáculos", Deus veio habitar/tabernacular conosco. Nasceu Jesus, o Emanuel, o "Deus conosco".
II - Então por que o mundo comemora o nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro?
Não temos nenhum relato bíblico e nem na história indicando que os primeiros cristãos comemoravam o Natal, haja visto que, a ordem do Senhor Jesus foi para que a Igreja se reúna na Santa Ceia para celebrar a sua morte e a sua ressurreição e não o seu nascimento (1 Co 11.25-26). Esta tradição de comemorar o Natal surgiu do sincretismo religioso, ou seja, da mistura de costumes pagãos com verdades cristãs. Na época do surgimento da Igreja de Cristo quem governava o mundo era o Império Romano. De Roma emanava as ordens, o poder e até as aberrações para o restante da terra.
No dia 06 de dezembro comemorava-se o dia de “São Nicolau”. Este santo era muito venerado pela Igreja Católica. Em dezembro também celebravam as festas ao deus Mitra. Esse ídolo era muito apreciado pelo exército romano, onde apenas homens participavam da iniciação secreta em recintos fechados como grutas. Nesta Festa Mitraica (ao deus Mitra) celebravam o “Natalis Invicti Solis”, que significava: “Nascimento do Vitorioso Sol”. Comemoravam também várias outras festividades decorrentes do Sol no inverno, como a Festa dos Saturnais ao deus Saturno. Isto acontecia porque no mês de dezembro por ser inverno, as noites eram mais longas e frias, então esses rituais pagãos ofereciam sacrifícios propiciatórios(obter perdão) e suplicavam pelo retorno da luz do sol, daí também veio a origem central da missa de Natal a meia noite em Roma. (Enciclopédia Barsa, volume 11, pg. 274)
Portanto, já que dezembro era um mês de muita festa entre o povo pagão romano, em que celebravam muitos deuses, os cristãos, em contra partida, ficavam de fora dessas festas. Na intenção de agradar a cristãos e pagãos, Roma, através do Imperador Aureliano, no ano 275 d.C. instituiu o dia 25 de dezembro para se comemorar também o maior santo que era venerado pelos católicos, “São Nicolau”, assim a festa ficaria maior e agradaria a todos.
Uma mente brilhante pensou: E por que não comemorar o dia do nascimento de Jesus também? Assim ajuntamos à festa não só os católicos, mas também os verdadeiros cristãos. Desta forma, os cristãos recebem um pouco dos pagãos e os pagãos um pouco dos cristãos, ou seja, "haveria o casamento do paganismo com o cristianismo”. Uma perfeita tramoia planejada no inferno para deturpar o autêntico cristianismo.
Houve uma tremenda resistência por parte dos verdadeiros cristãos, e somente no ano de 336 foi que o Imperador Constantino comemorou o primeiro Natal pagão casado com os cristãos no dia 25 de dezembro. Isso ocorreu debaixo de imposição, de opressão. Muitos resistiram e morreram ao fio da espada ou enforcados porque não se submeteram a tamanha aberração, dizendo que não aceitavam o paganismo, e o argumento de Roma era que eles não eram cristãos.
Na Festa Natalina é o Papai Noel que está em destaque e não Jesus; é o Papai Noel quem move a festa natalina e a quem também se atribui a distribuição dos presentes. Uma grande mentira, nós sabemos, mas ele é tido como o benfeitor e amigo das crianças.
III - Quem é realmente Papai Noel?
A criação de Papai Noel baseia-se nas lendas sobre “Nicolau”, um suposto santo católico do século III a IV da era cristã, da cidade de Mira, na Ásia Menor. Conta-se que Nicolau era herdeiro de uma grande riqueza, e que distribuía presentes no Natal para os pobres e para as crianças que não tinham com que se alegrar. Ele tornou-se o "santo protetor" de diversas causas, para cada caso foram criados episódios de sua vida para justificar a devoção. Era considerado santo protetor das crianças, dos marinheiros, das noivas, dos comerciantes, dos escravos, dos sentenciados, dos homens ricos, dos ladrões, etc. Podemos dizer que ele era um “bom santo para quebrar qualquer galho”, razão pela qual foi escolhido para dar origem à figura de Papai Noel.
Observe a artimanha do diabo. Esta mesma figura obesa e brincalhona aparece com outro traje durante a festa do carnaval, com outro nome: “Rei Momo”. O ídolo é o mesmo apenas com outra roupagem para continuar enganando as pessoas. Isso acontece com outros santos que são venerados com diferentes nomes em cada país. Exemplo: Maria no Brasil, Fátima em Portugal, Isis no Egito, na África e no candomblé atende pelo nome de Iemanjá. Observaram, o santo, ou seja, o ídolo é o mesmo, só muda a roupagem e o nome.
IV - Troca de Presentes
O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra Jesus Cristo nem o honra! Suponhamos que alguma pessoa que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus amigos? Claro que não! Você estaria omitindo a pessoa a quem deveria honrar o que é um absurdo.
É precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Cristo NÃO nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos, e se esquecem de dar o que deviam, a Cristo e a Sua obra. Dezembro é o mês que a obra de Deus mais sofre! As pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de Cristo nem de sua obra. Depois, durante os meses subsequentes de janeiro e fevereiro, procuram financeiramente se equilibrar do que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio e sustento que dão a obra de Deus, não voltam a serem fiéis antes de março. Me responda: Essa atitude honra a Cristo?
No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul.
Em Mateus 2.1,11 os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Eles procederam de acordo com um antigo costume Oriental já que eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus. Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado.
O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Cristo de Deus, é apenas a continuação de um costume pagão.
A Igreja de Jesus protesta o Jesus-menino, porque a Igreja que vive no Natal está presa numa celebração de nascimento e não participa do momento glorioso de preparar o caminho para que Ele venha buscar Sua Igreja. Deus deu o grito aos remanescentes dizendo: ‘Preparem o caminho do Senhor!’ Deus levantou a você e a mim para que juntos pudéssemos permitir a abertura desse caminho. Somos a sua Igreja viva.
O Natal é uma data depressiva. Muitos ficam tristes nas celebrações de Natal. Não é com saudade de Jesus, é a opressão de uma mentira sobre o povo de Deus. Mas, se Deus fez uma obra linda de esclarecer o Seu povo, como podemos continuar no paganismo? Sentimo-nos enganados e traídos. Nós fomos designados para viver uma vida de liberdade e Roma trabalhou para nos manter presos a uma tradição.
V - Qual deve ser nossa postura em meio a este engano?
Bem agora que sabemos que Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro e que Papai Noel é a representação de um santo católico romano “São Nicolau”, e diante de tantos desvios dos princípios bíblicos a nossa postura deve ser:
1º. Não devemos ceder à pressão do mundo – Nosso testemunho deve ser mantido de acordo com a nossa fé (Rm 12:2). Também fugir da idolatria (1Co 10:14). Deixar a mentira (Ef 4:25). Ninguém gosta de ser enganado, mas as nações foram enganadas e traídas por Roma com todos esses ensinos contaminados. Protestamos e repudiamos tudo isso! Não podemos reconhecer que algo é errado e continuar debaixo do mesmo erro! Não podemos compactuar com isso.
2º. E o que fizemos no passado? Segundo a Palavra de Deus, o que fizemos na ignorância não importa, mas agora que chegou a revelação não vamos permanecer no erro só por uma questão de tradição. A Bíblia é clara: “Deus não leva em conta o tempo da ignorância (...)”, mas depois da revelação encerram-se as complacências/benevolências, e Ele pede a todos que se arrependam (At 17.30-31).
3º. E se tivermos que nos fazer presentes numa festa de Natal da família qual deve ser a nossa atitude? Não devemos julgar os outros que ainda não tiveram a revelação que tivemos. Outrora nós também andávamos nas trevas sem esta luz, portanto, nossa postura é de não julgá-los, e sim, orar por eles.
Devemos cuidar do nosso testemunho e não escandalizar os outros com atitudes grosseiras, intolerante e radical, aproveitando a ocasião para sutilmente evangelizarmos a exemplo do que fez Paulo, que diante da idolatria encontrada em Atenas, usou o contexto para pregar a Cristo. Nossa postura deve estar de acordo com o que está escrito em 1Co 9:20-22. "E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns."
Conclusão
Como vimos, o mundo deturpa as coisas de Deus. O nascimento de Jesus não é uma festa, mas um fato. Ele realmente nasceu se fez homem e morreu na cruz para nos salvar. Agora Jesus deve nascer na minha e na sua vida, na vida daqueles que o buscam. Devemos nos arrepender do que fizemos na ignorância e aceitá-lo como Senhor e Salvador de nossas vidas.
Este é um momento propício para orarmos nos arrependendo e renunciando a "São Nicolau" e ao espírito de glutonaria e bebedices que reina no Natal. Jesus deseja nascer na sua vida.
Atenção líderes: Tenha sabedoria ao ministrar está palavra, fazendo em tom de explicação e não de condenação ou julgamento. Não entre em discussão com convidados ou com os discípulos da célula pois o nosso objetivo é instruir na verdade e não impor uma mudança.
PR. CÉSAR BRAGA
Comentários
Postar um comentário