Temos uma esperança: o céu


Temos uma esperança: o céu
Texto: Ap 21.1-3      >> BAIXE AQUI! <<

Passamos por tempos difíceis em que as pessoas pensam apenas nesta vida terrena. Poucos são os que preocupam com a eternidade e muitos até negam que exista um destino eterno.
Até mesmo alguns cristãos se embeveceram com os cuidados deste mundo e deixaram de fazer a vontade de Deus, deixaram de fazer discípulos para o Senhor. Quantos discípulos estão desanimados por causa das dificuldades, das perseguições, das enfermidades e das distrações desta terra!
Quando Jesus estava nesta terra, ele disse: “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim fosse, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também” (Jo 14.2,3).
Este lugar que foi preparado para nós é o céu, o lugar da habitação de Cristo. Um dia, ele voltará e nos levará para habitar com ele eternamente.
A nossa esperança não se resume a esta vida. Se fosse assim, seríamos os mais infelizes de todos os homens, pois não usufruímos dos prazeres efêmeros do pecado e sofremos tribulações e perseguições por causa da justiça.
Temos uma esperança: o céu. Hoje falaremos um pouco sobre o céu.

1. O céu é o nosso lugar de descanso.

(Hb 4.9-11) O céu é o lugar em que descansaremos das nossas obras, de todo o nosso trabalho e de todos os sofrimentos que enfrentamos nesta vida. Nesta vida, enfrentamos muitas aflições e o trabalho no Senhor é árduo, mas temos a certeza de que existe um descanso preparado para o povo de Deus. Por isso, não devemos desfalecer e sempre ter em vista a esperança.

2. O céu é a nossa verdadeira pátria.

(Hb 11.13-16) Deus nos preparou uma cidade celestial, e somos estrangeiros e peregrinos nesta terra. Está reservada para nós uma pátria muito melhor do que o Brasil: a cidade santa, a nova Jerusalém. Somos cidadãos do céu e o nosso foco não deve ser as coisas desta terra, mas sim a vontade do Deus eterno.
O apóstolo João teve uma visão do céu e da Cidade Santa: a nova Jerusalém. Ler os vv. 2,3.

3. O céu é o lugar da habitação de Deus.

(Ap 21.3) A nova Jerusalém é o tabernáculo de Deus com os homens, com os quais ele viverá. No céu, veremos o Senhor face a face e o conheceremos plenamente, assim como ele nos conhece (I Co 13.12).
Na verdade, o maior benefício de estar no céu é poder conviver eternamente com o Deus a quem amamos. De fato, a vida eterna é conhecer a Deus e estar ao lado dele pelos séculos dos séculos. Não existe nada que possa nos fazer mais felizes do que a presença do Senhor.
Veremos adiante que o céu é um lugar de glória e de excelência, mas certamente o maior benefício do céu é o próprio Senhor. Os nossos olhos verão o Rei e estaremos com ele eternamente. Ver Ap 21.22,23; 22.3,4.

4. O céu é um lugar de alegria e vida.

(Ap 21.4) No céu não haverá luto, nem pranto, nem dor, nem morte. O Senhor enxugará dos nossos olhos toda lágrima.
Talvez você esteja enfrentando momentos tristes e chore diante das aflições desta vida. Porém, Cristo disse: “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados” (Mt 5.4). Há um consolo reservado para nós. No céu, todas as nossas lágrimas serão enxugadas e nunca mais teremos de chorar.
Não haverá morte nem luto, porque receberemos corpos glorificados, incorruptíveis. A morte será definitivamente destruída (I Co 15.26).
“O novo e bendito estado será livre de todos os problemas e angústias. Todos os efeitos dos antigos problemas desaparecerão. Todas as lágrimas serão enxugadas; nenhum sinal ou lembrança das antigas tristezas permanecerão” (Matthew Henry).

5. O céu é um lugar de glória.

(vv. 9-11) O céu é um lugar repleto da glória de Deus e sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe cristalina. O esplendor divino enche todo o céu.
(vv. 12-14) A nova Jerusalém tem um muro com doze portas, três em cada direção, e cada porta é guardada por anjos. No muro da cidade estão gravados os nomes das doze tribos de Israel. A nova Jerusalém será habitada pelo verdadeiro Israel de Deus, aqueles que creem em Jesus e possuem uma aliança com o Senhor.
Já os fundamentos da cidade têm gravados os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. A igreja está construída sobre as doutrinas do evangelho pregado pelos apóstolos, sendo Jesus a pedra angular. Os fundamentos da cidade são adornados com doze tipos de pedras preciosas (vv. 19,20).
(vv. 15-16) A nova Jerusalém é um cubo perfeito, de comprimento, largura e altura iguais, assim como o Santo dos Santos do tabernáculo e do templo. No céu, teremos uma comunhão perfeita e íntima com Deus.
(v. 18) A muralha da cidade é de jaspe e a cidade é de ouro. Hoje a nossa pavimentação é feita com asfalto e nesse período chuvoso alguns ainda melam os pés na lama. Porém, a nova Jerusalém é feita de ouro.
A Palavra diz: “Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!” (Is 42.7). Muitas vezes, em nossa missão de pregar o evangelho e anunciar a mensagem da salvação, somos levados a andar sobre os montes, enfrentar  dificuldades. Todavia, os formosos pés que hoje andam sobre os montes anunciando o evangelho, no céu andarão sobre ruas de ouro (v. 21). Aleluia!

6. No céu há o rio da água da vida e a árvore da vida.

(Ap 22.1,2) O rio da água da vida é brilhante como o cristal e sai do trono de Deus e do Cordeiro. Esse rio é descrito em Ez 47.1-12. Por onde esse rio passa, tudo se torna saudável. Em suas águas há muitíssimo peixe e às suas margens existe toda sorte de árvores frutíferas. Seus frutos servirão de alimento e suas folhas, de remédio.
A árvore da vida estava no jardim do Éden (Gn 2.9), mas Adão e Eva preferiram a árvore do conhecimento do bem e do mal. Porém, no céu poderemos nos alimentar novamente da árvore da vida, que produz um fruto por mês e cujas folhas servem para a cura dos povos.

7. O céu é a habitação do povo de Deus.

(Ap 21.3,27; 22.3,4) A nova Jerusalém é uma cidade com doze portas, por onde entrará o povo de Deus, oriundo dos quatro cantos da terra. Veremos a face de Deus e o nome dele estará escrito em nossa fronte. A luz do Senhor nos iluminará e reinaremos para todo o sempre.
Note que não é todo mundo que vai para o céu. Apenas os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro entrarão pelas portas da nova Jerusalém. O céu é a herança dos vencedores, daqueles que permaneceram santos e não cederam às tentações.
No céu não entrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira. Por isso, todos aqueles que vivem no pecado ficarão de fora (Ap 21.8; 22.15).
Para entrar na nova Jerusalém, é necessário lavar-se no sangue do Cordeiro e recebê-lo como Senhor e Salvador. Somente por meio de Jesus teremos acesso ao céu, pois não há salvação em nenhum outro (At 4.12).

Conclusão

A nossa esperança não se resume a esta vida. Um dia habitaremos com o Senhor no céu e viveremos em alegria e comunhão por toda a eternidade. A nova Jerusalém é o nosso descanso, a nossa pátria celestial, um lugar de glória. Porém, somente entrará no céu aquele que estiver inscrito no livro da vida. Por isso, entregue sua vida a Jesus e entre também pelas portas da nova Jerusalém.

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