O Evangelho da Salvação >> BAIXE AQUI <<
Texto: Cl 1.28,29
Vivemos em um tempo privilegiado na história. Nunca foi tão fácil o acesso à Palavra de Deus e à pregação do evangelho, principalmente no Brasil, onde é possível anunciar Jesus livremente. O evangelho é a boa-nova que devemos falar para a humanidade, a qual diariamente é oprimida com más notícias.
Texto: Cl 1.28,29
Vivemos em um tempo privilegiado na história. Nunca foi tão fácil o acesso à Palavra de Deus e à pregação do evangelho, principalmente no Brasil, onde é possível anunciar Jesus livremente. O evangelho é a boa-nova que devemos falar para a humanidade, a qual diariamente é oprimida com más notícias.
No texto lido, vemos que, aonde andava, Paulo falava de Cristo a todos quantos ouviam, admoestando-os e ensinando-os com toda a sabedoria. Essa é a nossa missão e, a partir de agora, passarei a falar deste evangelho, que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.
Todos pecaram
O Senhor é o Criador dos céus e da terra e nele vivemos, nos movemos e existimos, pois dele somos descendência (At 17.24,28). Ao criar o homem (Adão e Eva), o Senhor planejou que a humanidade tivesse comunhão com ele, pois o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26,27).
Assim, Deus colocou Adão e Eva no jardim do Éden, dando-lhes uma ordem: que não comessem da árvore do conhecimento do bem e do mal, se não morreriam (Gn 2.16,17). Eles, todavia, decidiram pecar e foram expulsos do jardim, morreram. Vale ressaltar que, no grego, a palavra morte significa separação, e o homem ficou separado de Deus.
A partir disso, Adão e Eva geraram filhos à sua imagem e semelhança (Gn 5.3), de modo que a morte — isto é, a separação de Deus, não o pecado de Adão — passou a todos os homens (Rm 5.12).
Longe do Criador, a humanidade cada vez mais se afundou no pecado, ficou entregue a uma disposição mental reprovável, embora os atributos invisíveis de Deus, o seu eterno poder e a sua própria divindade claramente se vejam por meio das coisas que foram criadas — razão pela qual todos são indesculpáveis diante de Deus (Rm 1.20-32). E a Palavra nos fala que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). Diz mais: “Não há homem justo sobre a terra que faça o bem e não peque” (Ec 7.20); “Se alegarmos que não pecamos, estamos mentindo e chamando Deus de mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (I Jo 1.10); “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam” (Is 64.6). Ver ainda Rm 3.10-18.
É imprescindível ainda salientar que o “salário do pecado é a morte” (Rm 6.23). Salário é a contraprestação que se recebe em decorrência do trabalho. Logo, entende-se que o único pagamento possível para o pecado é a morte. Quem peca merece receber a morte. Religiosidade, ir à igreja, caridade, boas obras, nada disso tem poder para pagar a dívida dos seus pecados.
E o que é pecado? Pecado é tudo aquilo que não agrada a Deus e a vontade dele está revelada em sua Palavra. Quando você não se importa com o que Deus fala na Palavra e vive de acordo com seus próprios desejos, está pecando.
Acrescente-se que Deus designou um dia de juízo, o Dia do Senhor, em que cada um receberá a retribuição das suas obras: “Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservado para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios. […] Virá, entretanto, como ladrão o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas” (II Pe 3.7,10); “pois vós mesmos estais inteirados de que o Dia do Senhor vem como o ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhe sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (I Ts 5.2,3).
Em Mt 24.29-31; 25.31-46, a Palavra fala que aparecerá no céu o Filho do Homem (Jesus) vindo sobre as nuvens com poder e muita glória, e reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus. Então, ele se assentará no trono da sua glória, com todas as nações serão reunidas na sua presença e ele separará as ovelhas (justos) dos bodes (injustos). Aquelas serão colocadas à direita do Messias e serão destinadas à vida eterna. Estes, porém, serão colocados à esquerda de Jesus e serão destinados ao castigo eterno.
Antes do juízo final, os mortos ressuscitarão e cada um será julgado segundo as suas obras. Se alguém não for achado no Livro da Vida, será lançado para dentro do lago de fogo (Ap 20.13-15).
Diante disso, pergunto: Se você não pode pagar com suas obras a dívida do pecado, sendo certo que todos pecaram, qual será o seu destino no dia do juízo final?
O plano da salvação
A despeito de todos os nossos pecados, o Senhor nos amou. E o amor dele é tão grande que não se pode descrever com palavras. Ele desejava que estivéssemos perto dele e, por sua imensa graça, elaborou um plano para que fôssemos salvos. E o gérmen deste plano está em Gn 3.15: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”.
Todavia, para que fôssemos salvos da condenação, era necessário que alguém justo pagasse o salário dos nossos pecados, qual seja, a morte, pois “sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados” (Hb 9.22b).
Então, o Pai resolveu dar o seu único Filho Jesus Cristo, que se esvaziou de seus privilégios, fez-se carne e habitou entre nós (Jo 1.14). Aqui nesta terra, Jesus cumpriu inteiramente a lei de Deus, foi santo (Hb 4.15) e, não obstante fosse filho de Deus, a si mesmo se humilhou, assumindo a forma de servo e sendo obediente até a morte e morte de cruz (Fp 2.5-11).
Jesus se fez maldição em nosso lugar, pois, segundo a Palavra, “o que for pendurado no madeiro é maldito de Deus” (Dt 21.23). Isaías profetizou acerca do sofrimento de Cristo: ler Is 53. O Senhor Jesus tomou sobre si os nossos pecados e morreu em nosso lugar, cravando na cruz o escrito de dívida que era contra nós (Cl 2.14,15). O sangue de Cristo é o sangue da nova aliança, a reconciliação entre a humanidade e Deus (Cl 1.20).
Jesus morreu, mas a morte não pôde detê-lo. Davi já havia profetizado: “Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção. Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (Sl 16.16-18). Depois de três dias, Jesus ressuscitou! Ele tomou as chaves da morte e do inferno, despojou os principados e potestades e os expôs ao desprezo, triunfando sobre eles na cruz (Ap 1.18; Cl 1.15).
Amados, a vontade de Deus foi fazer de Jesus Senhor e Cristo. Todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai (At 2.36; Fp 2.9-11). Somente em Jesus há salvação: “Este Jesus é a pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12,13).
Diante disso, o que devemos fazer? É necessário arrepender-se dos seus pecados e crer no Senhor Jesus Cristo (At 2.38; 3.19; 16.31; Ef 2.8,9). Arrependimento é uma tristeza segundo Deus que nos leva a deixar o pecado, mudar de direção (II Co 7.10). Os pecados devem ser confessados e o sangue de Jesus nos purificará de toda injustiça (I Jo 1.9).
Ademais, devemos crer no Senhor Jesus Cristo e confessar essa fé com a boca: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16); “Se, com a tua boca, confessares a Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para a justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação” (Rm 10.9,10).
Pela fé em Jesus Cristo, somos justificados e reconciliados com Deus (Rm 5.1). O Espírito Santo passa a habitar em nossos corações e nos dá a certeza de que somos filhos de Deus, herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo (I Co 3.16; Rm 8.16,17). Somos selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança, a vida eterna (Ef 1.13,14; Ap 2.10).
Conclusão
Talvez você olhe para si mesmo e se veja afundado no pecado, escravizado nas práticas pecaminosas das quais não consegue se libertar. Com efeito, nada do que você faça adimplirá a dívida do pecado, pois o salário do pecado é a morte.
Mesmo assim, você é alvo do amor incondicional de Deus, o qual entregou seu único Filho Jesus Cristo por nós. Ele levou sobre si as nossas iniquidades e cravou na cruz o escrito de dívida que nos era contrário. Jesus é a nossa única salvação: “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (I Jo 5.11,12).
Cristo tem uma proposta muito melhor do que os prazeres passageiros da carne: a vida eterna. Porém, a decisão é sua: apegar-se ao pecado, que tem como consequência a morte; ou receber Jesus, em quem encontramos a vida eterna. Entregue-se a Jesus, arrependendo-se dos seus pecados, crendo com o coração e confessando com a boca que ele é o Senhor.
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