Título: A FORÇA NA FRAQUEZA
Ministrante: Espírito Santo, por Cássio Braga e Braga
Texto base: 2 Coríntios 12:10 >>BAIXE AQUI!<<
“Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco, é que sou forte.” (2 Coríntios 12:10 NVI).
INTRODUÇÃO:
Ministrante: Espírito Santo, por Cássio Braga e Braga
Texto base: 2 Coríntios 12:10 >>BAIXE AQUI!<<
“Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco, é que sou forte.” (2 Coríntios 12:10 NVI).
INTRODUÇÃO:
O apóstolo Paulo fez uma afirmação um tanto quanto confusa e de difícil aplicação prática. (19-10-2016) É fato que ninguém é forte o bastante que não tenha fraqueza alguma. Todos nós temos falhas e defeitos, cometemos erros e temos fraquezas, nas quais devemos nos alegrar. Mas como devemos nos alegrar, se as fraquezas costumam nos entristecer e nos fazer sentirmo-nos inferiores? Por mais estranho que pareça, é isso que Deus está nos ensinando através da vida do apóstolo Paulo.
TRANSIÇÃO:
É claro que alegrar-se nas fraquezas não significa aceitá-las passivamente como se fossem parte inerente do nosso caráter ou como se tivéssemos o direito de nelas reincidir constantemente.
Alguns defendem que Deus nos fez com determinadas fraquezas – como, por exemplo, o homossexualismo, a dependência química ou a ganância –, e por não lograrem êxito em vencê-las, "entendem" que isso é um sinal da aprovação de Deus para que eles vivam na prática de tais pecados, como foi declarado por "pastores evangélicos" homossexuais.
Atrás das palavras enigmáticas de Paulo encontramos preciosas lições de Deus para a nossa fé. Que o Espírito Santo nos faça entender e nos capacite a aplicar cada um desses ensinamentos quando nos encontrarmos em momentos de dificuldades.
1- PAULO SOFREU COM UM ESPINHO NA CARNE.
Ele disse: “Para impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar. Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim. Mas ele me disse: “Minha graça é suficiente a você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim.” (2 Coríntios 12:7-9 NVI).
Algumas pessoas gastam muito tempo especulando sobre o espinho na carne, e há atualmente muitos cristãos padrão Mara Maravilha (apresentadora do programa de te,evasão "Fofocando") que se preocupam demasiadamente em descobrir qual o espinho na carne de cada irmão.
O fato é que Paulo não revelou o que foi, e ninguém hoje sabe. O que importa não é a natureza do espinho, mas a maneira que Paulo o encarou, a qual veremos a seguir.
2.1- Paulo reconheceu Satanás como a fonte do problema.
Ele disse que o espinho era "mensageiro de Satanás".
Por que Satanás mandaria um mensageiro a Paulo? Sabemos muito bem que o diabo quer a nossa ruína. Ele quer nos devorar como leão que ruge (1 Pedro 5:8). Na vida de Paulo, Satanás usou o sofrimento para tentar derrotá-lo, e também faz essa tentativa na vida de muitas pessoas.
Há problemas pelos quais passamos que parecem durar eternamente, mesmo quando nos aproximamos de Deus.
2.2- Deus usou aquele espinho e recusou tirá-lo da vida de Paulo.
Aqui aprendemos uma coisa importante sobre os males da vida. Deus não causou o sofrimento no mundo, e ele a ninguém tenta.
“Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: “Estou sendo tentado por Deus”. Pois Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta.” (Tiago 1:13 NVI).
Muitas vezes, ao invés de tirar os problemas das nossas vidas, Ele os utiliza para o nosso bem. Deus amou Paulo, mas não o poupou de todo sofrimento. Jamais devemos interpretar problemas como sinais do desprezo de Deus. Ele pode usar calamidades para castigar os ímpios, mas também permite tribulações na vida de Seus filhos.
“Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que ele dirige a vocês como a filhos: “Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho”. Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Ora, qual o filho que não é disciplinado por seu pai? Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos. Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos! Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade. Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.” (Hebreus 12:5-11 NVI).
2- COMO DEUS USOU O SOFRIMENTO DE PAULO?
Quando Deus recusou tirar o espinho da vida de Paulo, Ele explicou da seguinte maneira:
“Mas ele me disse: “Minha graça é suficiente a você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim.” (2 Coríntios 12:9 NVI).
A graça contradiz o merecer. Se Paulo, no passado, se julgou autossuficiente, ele não continuou assim. Nas tribulações, ele aprendeu a depender da graça do Senhor. Quando sentimos que temos tudo sob controle por causa da nossa própria capacidade, facilmente esquecemos de Deus.
Entretanto, nas horas de maior fraqueza, quando nos sentimos incapazes de resolver os nossos problemas sozinhos, tendemos a voltar para Deus e nos entregar à poderosa mão Dele.
Nossa inteligência não nos basta! Nossos recursos financeiros não nos bastam! Nossos amigos não conseguem preencher as nossas necessidades! Só a graça de Deus nos basta, e o poder Dele se manifesta através das nossas fraquezas. Foi exatamente isso que Paulo entendeu:
“Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim.” (2 Coríntios 12:9 NVI).
3- COMO PAULO USOU SEU PRÓPRIO SOFRIMENTO?
“Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco, é que sou forte.” (2 Coríntios 12:10 NVI).
Ele sentia prazer no sofrimento, e não era masorquista! Mas como assim? Será que nós sentimos a mesma coisa? É muito comum sentir pena de si mesmo, amargura, ou profunda depressão durante os sofrimentos, mas sentir prazer não.
O comentário de Paulo não se refere a alguma prática louca de autoflagelação, mas à sua capacidade de confiar plenamente no Senhor. Ele entendeu que o sofrimento nos oferece oportunidades para nos aproximar mais de Deus, e Paulo aproveitou tais oportunidades ao máximo.
Da mesma forma que a pessoa que pratica ginástica ou musculação pode sentir prazer no esforço e sofrimento da malhação, visando os resultados em termos da saúde física, Paulo sentia prazer nas angústias da vida, tendo em vista os resultados de crescimento espiritual e do galardão eterno. Tiago falou a mesma coisa:
"Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes" (Tiago 1:2-4).
Quando Paulo confiou plenamente em Cristo, esvaziando-se do orgulho e da ideia de ser autônomo, ele tornou-se bem mais forte. Cristo vivendo em Paulo era infinitamente mais forte do que Paulo sozinho, e Cristo vivendo em nós é infinitamente mais forte do que nós mesmos sozinhos.
4- COMO USAMOS O NOSSO SOFRIMENTO?
Considere as palavras que Paulo usa em 2 Coríntios 12:10. Como você reage aos desafios na sua vida? Paulo enfrentou:
Fraquezas. Você se sente incapaz de enfrentar algumas fraquezas (problemas, tentações vícios, etc.)? Essas fraquezas devem servir de convite para permitir Jesus reinar na sua vida.
Injúrias. Você foi maltratado ou ofendido por outros? O diabo quer usar suas injúrias como motivo de ódio, vingança e blasfêmia. Mas Deus quer que você fique forte, usando essas injúrias como oportunidade para crescer.
Necessidades. Você enfrenta grandes dificuldades financeiras? Não sabe como resolvê-las? Nada melhor que a fome para tornar o homem dependente de Deus.
Jesus deu este desafio: "Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal" (Mateus 6:33-34).
Pessoas que nunca conheceram a pobreza têm dificuldade em entender esse princípio. Quando temos geladeiras abastecidas e armários cheios de alimentos, é difícil imaginar a circunstância que Jesus descreve. Esse é, sem dúvida, um dos motivos que poucos ricos são convertidos a Cristo (1 Coríntios 1:26-29; Marcos 10:23-25).
Perseguições.
Muitas pessoas egoístas justificam sua desistência porque não querem sofrer. Mas os discípulos verdadeiros imitam o exemplo dos cristãos hebreus:
"Lembrai-vos, porém, dos dias anteriores, em que, depois de iluminados, sustentastes grande luta e sofrimentos; ora expostos como em espetáculo, tanto de opróbrio quanto de tribulações, ora tornando-vos coparticipantes com aqueles que desse modo foram tratados. Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como também aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens, tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável.... Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma" (Hebreus 10:32-34,39).
Falando de perseguições, devemos lembrar que fazem parte da vida do cristão. Paulo usou uma palavra bem abrangente para frisar esse fato:
"Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2 Timóteo 3:12). Nenhum servo do Senhor tem imunidade contra a perseguição.
Angústias. A palavra usada aqui vem de uma raiz que descreve lugares estreitos ou apertados. Muitas pessoas sofrem de claustrofobia. Quando se encontram em lugares apertados e fechados sentem-se desesperadas. Espiritualmente, muitos reagem da mesma forma. Quando se vê em apuros, como você reage? Abandona os princípios de Deus e age de uma forma errada no desespero? A única saída é reconhecer a necessidade da graça de Deus, para aceitar o resgate que o Senhor nos oferece.
"Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus" (Filipenses 4:6-7).
CONCLUSÃO:
Os servos do Senhor sofrem nessa vida. Enfrentamos perseguições, angústias, fraquezas, necessidades, etc. Da mesma maneira que Deus recusou tirar o espinho de Paulo, ele pode deixar qualquer um de nós em circunstâncias difíceis e desagradáveis. Quando nos encontramos nessas situações, vamos ter a fé e a coragem que Paulo mostrou para aproveitar a oportunidade e crescer espiritualmente. Quando nos entregamos a Cristo, encontramos a graça e a força verdadeira.
Cássio Braga e Braga
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