A PROMESSA É SEMPRE MAIOR QUE O DESERTO


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“Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo (...) Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam.” (Mateus 4:1,11)

O objetivo desta ministração é motivar espiritualmente você a vencer o deserto.

Deserto é uma região geográfica com terra seca, sem vegetação e inabitável. “Zona árida, com precipitações atmosféricas irregulares ou escassas, vegetação inexistente ou rara, relevo formado pela alteração de determinadas rochas, e desprovida de habitantes permanentes” (Dicionário Houaiss).

O deserto, na Bíblia, sempre foi descrito como um lugar abrasador e de secura, habitado apenas por animais ferozes (Jó 24.5; Mt 3.1), serpentes e escorpiões (Dt 8.15). O deserto, também, era lugar de refúgio (Ap 12.14), de revelação e chamado (Êx 3.1-3), de provação (Dt 8.1-3), de juízo (Nm 32.13), de tentação (Mt 4.1) e de pregação de boas novas (Mc 1.1-4).

O deserto representa as adversidades, as lutas, as aflições, os momentos difíceis de dor, de perdas que enfrentamos. Todos nós passamos por desertos. Nem Jesus escapou disso. Se aprendermos a administrar nossa vida enquanto estivermos no deserto, seremos conquistadores. Caso contrário, nenhuma outra situação mais nos ensinará. Se você passar pelo deserto e não souber tirar lições dele, em nenhum outro lugar aprenderá a ver a dimensão, a grandeza do Reino de Deus.

O deserto é o lugar onde:
Não se compra;
Não se vende;
Não se desperdiça;
Não se guarda para amanhã;
Há provisão diária.

No deserto, quanto mais se depende de Deus e confia nele, mais preparada a pessoa estará. Quanto mais você se aproximar de Deus, mais pecador se sentirá e será mais desafiado a ser santo.

Quando nos aproximamos muito de Deus, percebemos o quanto somos carnais e o quanto temos necessidade de fazer uma aliança com Ele. O Espírito Santo permite que cheguemos até o deserto para aprendermos a depender apenas de Deus.

O Espírito Santo o conduz ao deserto para:
Renovar a sua autoridade;
Treinar a sua administração de santidade;
Transformá-lo em um líder manso e autêntico.

O resultado disso é:
Vitória sobre Satanás e seus demônios;
Restauração da comunhão com o Pai;
Descoberta dos benefícios de ser servido pelos anjos;
Restauração do ministério;
Autoridade para entrar na terra da promessa;
Conquista de territórios novos.

No deserto, aguçamos a sensibilidade. Ficamos mais sensíveis, perceptíveis e aprendemos a recobrar/recuperar valores. Uma das coisas que passamos a entender sobre valores quando saímos do deserto e entramos na terra prometida é que saímos da escassez e entramos na prosperidade. Virá um novo suprimento, teremos o fruto da terra e seremos treinados em:

Gratidão. Muitas pessoas já entraram e saíram de inúmeros desertos, não são mais as mesmas, mas ainda precisam aprender a agradecer a Deus. Devemos manter no nosso coração a gratidão. (I Ts 5:18)

Comunhão. Após enfrentar o deserto, compartilhamos das experiências que passamos com outras pessoas e elas são edificadas. Isso gera comunhão e fortalecimento, pois os que vencem deserto têm autoridade para ministrar sobre outros a sua experiência.

Consciência da dependência das pessoas. No deserto, recebemos a consciência da dependência que temos das pessoas. Passamos a saber o real valor de um amigo e também o valor daqueles com quem convivemos. Isso ocorre porque deserto forma caráter e adestra temperamento.

Quem pode ensinar-nos muito sobre deserto é a vida de Moisés e Josué. Eles experimentaram como ninguém essa transformação de mudança de caráter e de temperamento.

Moisés

Você, com certeza, ouviu falar muito no líder justo, enérgico e temente a Deus chamado Moisés. A Bíblia diz que ele foi o homem mais manso de toda a Terra. Mas, você também, já ouviu falar no Moisés assassino, brigão e fugitivo. Diante de tantas qualidades que Moisés teve, fica até desconfortável imaginá-lo como um assassino.

"E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, saiu a seus irmãos, e atentou para as suas cargas; e viu que um egípcio feria a um hebreu, um do seu povo. E olhou a um e a outro lado, e, vendo que não havia ninguém ali, matou ao egípcio, e escondeu-o na areia... Ouvindo, pois, Faraó este caso, procurou matar a Moisés; mas Moisés fugiu de diante da face de Faraó...” (Êxodo 2:11,12,15)

Foram necessários 40 anos numa terra estranha, Midiã, para que o líder Moisés estivesse preparado para ficar à frente de uma multidão. E mais um pouco de tempo no deserto passou esse homem enfrentando a multidão, que não era nem um pouco amistosa.

Moisés recebeu críticas severas ‘na cara’ até dos irmãos Arão e Miriã, que não tinham mais do que reclamar, e resolveram implicar com a cunhada. Ou seja, como se não bastasse todo o problema do povo, que murmurou por causa da comida (Números 11:4-6) e sofreu com uma praga (Números 11:33), ele também teve que aturar os de sua casa falando mal da sua esposa.
Eram problemas no trabalho e em casa, e tudo isso literalmente no deserto! E a Bíblia aproveitou exatamente esse momento de briga de família para registrar a transformação ocorrida no temperamento de Moisés: “E falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cusita, com quem casara; porquanto tinha casado com uma mulher cusita. E disseram: Porventura falou o Senhor somente por Moisés? Não falou também por nós? E o Senhor o ouviu. E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.” (Números 12:1-3)

E você, como reage quando é criticado no trabalho por todo mundo, e quando chega em sua casa e alguém da sua família ainda o confronta por causa dos seus erros? E se for o discipulador que o ‘aperta’ por causa de um problema no seu caráter que precisa de ajuste? Qual a sua reação? A Bíblia diz que mesmo recebendo as críticas, Moisés era manso.

Aproveite os próximos dias para refletir: Quais características precisam mudar em sua vida? Aproveite o deserto que você está passando e permita que o Espírito Santo faça uma transformação em seu interior.

Josué

Josué andava com o líder, sempre atento ao que Moisés fazia. Ele e Calebe foram os únicos dos 12 espias que não se assustaram com os gigantes para conquistar a terra (Números 14:6-9).

Porém, depois da morte de Moisés, Deus precisou encorajar Josué. "Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que, sob juramento, prometi dar a seus pais. Tão-somente esforça-te e mui corajoso (...) Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares." (Josué 1:6,7,9)

Percebemos claramente na vida de Josué que uma coisa é fazer parte da liderança e se despreocupar por ter alguém experiente por perto; outra coisa é assumir o governo de uma multidão e, paradoxalmente, se ver sozinho, como líder, principalmente no deserto.

Mas, vemos o resultado da ordem de Deus a Josué no capítulo 12. "Estes, pois, são os reis da terra, aos quais os filhos de Israel feriram e cujas terras possuíram além do Jordão para o nascente do sol, desde o ribeiro de Arnom, até ao monte de Hermom, e toda a planície do oriente (...) trinta e um reis ao todo." (Josué 12:1 e 24)

Moisés conquistou um povo, Israel, enquanto estava no deserto. Josué, preparado no deserto, entrou na terra prometida e conquistou 31 reinos. Que experiência tremenda esses homens tiveram no deserto! Ali foram forjados no caráter e no temperamento, e viveram situações que foram suficientes para fazer deles líderes de excelência.

Após vencermos o deserto, passamos a:

1. Compreender
Compreender aqueles que enfrentam o mesmo nível de dificuldades ou até mesmo dificuldades maiores. Compreendemos que a dor do outro deve ser respeitada e orada por nós. Também somos compreendidos pelos que estão vivendo um momento similar.

2. Cuidar melhor de nós mesmos, da família e dos amigos
O deserto devolve a nossa humanidade, olhamos para os outros com respeito, porque percebemos que todos somos iguais. Automaticamente, passamos a cuidar melhor da nossa vida, da família e dos amigos que Deus nos deu, pois entendemos que tudo o que temos vem dEle.

3. Ser mansos
Se não nos amansarmos no deserto, não vamos ser domados em nenhum outro lugar. Infelizmente, há pessoas que insistem em não aprender a lição que Deus quer lhes dar no deserto. Mas deserto é lugar de aprender a ser domesticado, a ser amansado. Não que sejamos animais, mas, às vezes, agimos como verdadeiras feras, não é verdade?

4. Saber que só Deus pode ajudar-nos
No deserto, chega um momento que descobrimos que o líder é importante, os amigos são importantes, mas que tanto líder como amigos são instrumentos para aliviar a dor e nos ajudar, porém nossa dependência vem do Senhor. No deserto, também temos oportunidade de aprender que: As lágrimas são enxugadas; o medo é arrancado; o ânimo é renovado; a fidelidade é treinada.

Todo deserto tem um começo e um fim. Se você estiver passando por um deserto, quando chegar ao outro lado e olhar para trás, verá que nasceu um líder de êxito, manso e de autoridade. Tenha consciência de que todos nós precisamos e vamos passar por desertos; faz parte do aprendizado da vida.

O melhor do deserto, além do aprendizado que ele nos traz, é saber que não estamos sozinhos, o Espírito Santo nos guia no deserto.

Os homens caem porque confiam em si mesmos. Jesus foi levado ao deserto pelo Espírito Santo para ser tentado pelo diabo e venceu. Jesus sabia que, como homem, se não estivesse preparado e guiado pelo Espírito, o diabo o venceria.

Quando Deus fortalece nosso caráter no deserto, nenhum principado nos vence, pois o inimigo não nos pega despreparados.

Bem-vindo ao deserto! Ele não é maior que a promessa.


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