Tu me amas?
Jo 21.17a >> Baixe Aqui <<
Nos nossos dias, fala-se muito sobre o amor. O amor é objeto de inúmeras canções, poesias, conversas, homenagens, é algo que está constantemente em foco.
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Nos nossos dias, fala-se muito sobre o amor. O amor é objeto de inúmeras canções, poesias, conversas, homenagens, é algo que está constantemente em foco.
A Bíblia também discorre sobre o amor e, em I Co 13.4-8a, o apóstolo Paulo nos mostra que amar é um dom divino e vai muito além do gostar: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba”.
Deus é amor, nele se encontra toda a plenitude do amor e ele demonstrou isso quando Cristo entregou sua vida por nós enquanto ainda éramos pecadores (I Jo 3.16; 4.8; Rm 5.8). A cruz é a maior demonstração de amor de toda a história, o Filho de Deus entregando o seu corpo e derramando seu sangue por nós, que estávamos mortos em nossos delitos e pecados.
Como temos respondido ao imenso amor de Deus? Você ama a Cristo?
No texto lido, Jesus pergunta a Pedro: “Tu me amas?”. Se ele fizesse essa pergunta a você, como seria a sua resposta? É tão comum cantarmos e falarmos que amamos a Deus, mas, será que isso é verdade?
Hoje, veremos algumas atitudes que demonstram o amor pelo Senhor:
1. Apascentar as ovelhas do Senhor Jesus (Jo 21.15-17).
As ovelhas do Senhor Jesus são os discípulos que ele mesmo confia em nossas mãos para que os conduzamos ao Caminho e ao alimento certo, a Palavra de Deus. É um privilégio poder apascentar os filhos de Deus, os nossos irmãos em Cristo. E Jesus deseja que cuidemos dos discípulos dele assim como um pastor apascenta as suas ovelhas.
Sem dúvidas, apascentar é uma tarefa que exige esforço, dedicação e coragem. É preciso zelar pelo bem-estar das ovelhas, levá-las a pastos verdejantes, protegê-las dos predadores, tratar das ovelhas feridas.
Semelhantemente, cuidar de vidas é uma tarefa árdua. Os nossos irmãos em Cristo ainda não são perfeitos e é necessário ensinar-lhes a Palavra repetidamente, interceder, exortar, advertir, ser exemplo e mostrar o caminho em que devem seguir. Para que os discípulos de Cristo cresçam e se firmem, é preciso renunciar ao comodismo, fazer-se servo de todos, enfrentar tribulações e perseguições, mas o combustível que nos move é o amor a Deus.
Quem realmente ama a Cristo faz discípulos e cuida de vidas, pois sabe que o Pai se alegra ao ver seus filhos crescendo no conhecimento da verdade.
2. Guardar os mandamentos (Jo 14.21).
A obediência é uma prova de amor. Para um pai, a maior demonstração do amor dos filhos é vê-los obedecendo às suas ordens. Por outro lado, a desobediência demonstra desrespeito e desprezo.
Muitos afirmam amar a Deus sem se importar com os mandamentos da Palavra, sequer têm prazer em meditar na Lei do Senhor. Agem movidos por seus próprios desejos e ideias, vivem como se Deus não existisse.
O amor a Cristo é expressado em:
a) ter os mandamentos: buscar conhecê-los por meio da meditação na Bíblia; e
b) guardá-los: cumprir fielmente as ordenanças do Senhor, expressas na Palavra.
Aquele que ama busca agradar a pessoa amada. Se amarmos o Senhor, teremos prazer em viver a vontade de Deus, “Porque esta é a vontade, a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição” (I Ts 4.3).
Existem promessas para quem ama a Cristo verdadeiramente: “e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei [favor de Deus] e me manifestarei a ele [conhecimento de Deus, intimidade]” (Jo 14.21b).
3. Amar os irmãos (I Jo 4.20,21).
Neste texto, o apóstolo João está ecoando o mandamento que Jesus nos deixou: “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” (Jo 15.12). Cristo ordenou que amássemos os nossos irmãos, aqueles que, como nós, foram remidos pelo sangue de Jesus e hoje fazem parte da família de Deus.
Aquele que não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Esta verdade é muito forte porque, infelizmente, há cristãos que não se falam, brigados uns com os outros, vivendo em inimizade. Isso não agrada a Deus!
O amor a Cristo nos leva a amar nossos irmãos e a respeitá-los como membros da mesma família.
Aquele que ama anda com toda a humildade, mansidão e com longanimidade, suporta as debilidades dos irmãos e esforça-se para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz (Ef 4.1-3).
4. Humilhar-se e entregar o melhor ao Senhor (Lc 7.36-50).
Essa mulher demonstrou todo seu amor por Jesus numa atitude de total humilhação e rendição. Ela era uma pecadora, desprezada pela sociedade, mas viu em Cristo a solução para a sua vida. Por isso, ajoelhou-se aos pés de Jesus, chorando. Ela ungiu os pés do Senhor com um perfume precioso e os enxugou com seus cabelos.
Que linda demonstração de amor! Aquela mulher se prostrou e, sem pedir nada em troca, derramou aos pés de Jesus o perfume que, provavelmente, era o bem mais caro que ela possuía. Seu amor tocou o Senhor Jesus, o qual perdoou os pecados dela e a abençoou com a salvação.
Muitas pessoas se aproximam de Jesus apenas com o interesse de ser abençoadas. São interesseiras e anseiam somente receber as bênçãos que vêm das mãos do Senhor.
Porém, o amor nos leva a entregar o melhor aos pés do Senhor, o melhor dos nossos bens, tempo, talentos e juventude para honrar o Amado das nossas almas. Quem ama a Deus compreende que não existe lugar mais perfeito do que estar rendido aos pés de Jesus.
Conclusão
Em síntese, o verdadeiro amor a Deus é revelado quando apascentamos as ovelhas de Cristo, guardamos os mandamentos, amamos os nossos irmãos e nos humilhamos aos pés do Senhor, entregando o nosso melhor.
Hoje, o Senhor faz a mesma pergunta feita a Pedro: “Tu me amas?”. Temos amado a Deus de verdade ou tudo não passa de meras palavras?
Que possamos queimar de amor por Deus, cumprindo assim o principal mandamento: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força” (Mc 12.30).
Pr. Renan Braga e Braga
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