MÃES DE JOELHOS, FILHOS DE PÉ!
Texto: Mt 15.21-28 >> BAIXE AQUI! <<
Introdução
Hoje eu quero trazer uma palavra de esperança a todas as mães que intercedem por seus filhos.
O caminho da oração, embora seja glorioso, não é fácil de ser percorrido. São muitos aqueles que se propuseram ter uma vida fervorosa e intensa de oração, mas que desistiram no meio do caminho. É fácil começar; difícil é perseverar na oração.
Orar é um dos mais árduos exercícios espirituais. É mais fácil ser um ativista, viver no ativismo, do que ser uma pessoa consagrada à oração. Orar é uma das mais renhidas/disputadas batalha que travamos. Muitos são aqueles que falam de oração, mas poucos são os que oram. Muitos pregam sobre a oração, mas poucos são os que oram. Muitos são aqueles que dizem crer no poder da oração, mas poucos são os que oram efetivamente.
Talvez você perdeu o ânimo de orar e pode ser que a sua vida de oração hoje seja tão pobre quanto a vida espiritual que você leva. Quem sabe você já teve uma vida de oração fervorosa, mas agora, seu coração está seco e sua vida infrutífera. É possível até que você se lembre dos dias em que a sua alma se banqueteava na presença de Deus, mas hoje o que existe é um vazio no seu coração.
Mãe, talvez você já foi uma mulher reparadora de brechas, uma intercessora, mas agora você está como uma vinha abandonada, precisando de reforma. Quem sabe você já lutou com Deus em favor dos seus filhos, já chorou por eles, já jejuou em favor deles e batia constantemente na porta da graça, clamando ao Senhor pela restauração dos seus filhos; mas hoje você está enfraquecida, sem esperança e sem ânimo para prosseguir.
O exemplo de Mônica
Mônica, foi uma mãe que orou cerca de 40 anos pela conversão de seu filho chamado Agostinho. Ele era um jovem devasso e completamente resistente ao Evangelho. Ela, contudo, jamais desistiu de esperar um milagre de Deus na vida do seu filho. Noite e dia, ela clamava a Deus pela conversão dele. Depois de quase 40 anos de luta, de choro, de oração, Agostinho se converteu. Ambrósio, amigo da família, disse que um filho de tantas lágrimas não haveria de se perder. "Santo Agostinho", como passou a ser conhecido, foi o maior expoente da Igreja entre o período dos apóstolos e os reformadores. Ele foi o maior teólogo que a Igreja já produziu depois do apóstolo Paulo, ele foi fonte de inspiração para os grandes luminares da teologia reformada como Lutero e Calvino.
A mulher Cananéia
A Bíblia fala de uma mãe que se apresentou a Jesus para clamar em favor da sua filha. Ela era uma gentia, uma estrangeira, como nós brasileiros. O Evangelho de Marcos diz que ela era grega, sirofenícia de nação (Mc 7.26). Sua filha estava possessa de um espírito maligno, padecendo nas mãos iníquas daquele demônio. Aquela mãe estava desesperada. Então, no auge da sua angústia, ela vai a Jesus. A história dessa mulher se assemelha a de muitos de nós, que só procuramos a ajuda de Deus quando todas as outras portas se fecharam ou quando o desespero se apoderou de nós.
Essa mãe teve que superar vários obstáculos mas perseverou na sua busca, não abrindo mão da libertação de sua filha. As mães são assim: nunca desistem até verem os seus filhos libertos.
1) O primeiro obstáculo enfrentado por essa mãe foi a rejeição dos discípulos de Jesus que queriam que o Mestre a despedisse. “(...) Então seus discípulos se aproximaram dele e pediram: “Manda-a embora, pois vem gritando atrás de nós” (V.23'b').
Essa mãe foi rejeitada por quem deveria lhe acolher. Ela foi incompreendida por quem deveria lhe compreender com amor. Ela foi expulsa/enxotada por aqueles que deveriam lhe abraçar. Quantas vezes sofremos com a oposição dos de perto, dos de dentro, ou seja, dos nossos próprios familiares ou dos irmãos da Igreja. Somos incompreendidos e até perseguidos por quem nós mais amamos. José do Egito foi vítima da inveja e oposição dos próprios irmãos.
Ainda que você tenha sido rejeitado ou esteja sendo perseguido por aqueles a quem você mais ama, não desista até que todos os seus filhos se rendam a Deus.
2) O segundo obstáculo que essa mulher teve que enfrentar foi o silêncio de Jesus. “Mas Jesus não lhe respondeu palavra” (V.23'a'). Diante do seu clamor, o Mestre nada lhe respondeu. O silêncio do Senhor muitas vezes é pedagógico, isto é, quer nos ensinar alguma coisa. O silêncio de Jesus testa nossa têmpera espiritual, testa o nosso caráter, a nossa índole, assim como é feito com os metais que saem candentes, ardendo em brasa, e são jogados em água fria. O silêncio do Senhor não significa desprezo ou inércia, e sim, que Ele está trabalhando em oculto.
Essa mãe não desistiu diante do silêncio de Deus. Ainda que você não obtenha resposta das suas orações, ainda que você ache que o Senhor não está te ouvindo, não pare de orar, continue acreditando no milagre de Deus na tua família.
3) O terceiro obstáculo que essa mãe teve que enfrentar foi a demora de Jesus. O Senhor não lhe atendeu de imediato. Ela não foi atendida no tempo que queria. A demora de Deus, às vezes, nos exercita no caminho da perseverança na oração. Você é perseverante na oração? “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á” (Mt 7.7-8). A demora de Deus prova o valor daquilo que pedimos. Têm pessoas que começam as voltas da vitória por um pedido e na segunda volta já não sabem mais pelo que estavam orando.
Nem sempre o tempo de Deus coincide com o nosso tempo. Essa mãe soube esperar e alcançou a bênção que ela tanto almejava. Espere que o milagre vai chegar na sua família!
4) O quarto obstáculo enfrentado por ela foi renunciar o seu orgulho. Ela revelou profunda humildade em sua oração. “A mulher veio, adorou-o de joelhos e disse: Senhor, ajuda-me! Ele respondeu: Não é certo tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos” (Vs.25-26). Ela não se exaspera (irrita), não perde o controle, não roda a baiana, não se rebela contra Jesus. Mas se humilha, dizendo: “Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos” (V.27). Ela tem uma causa a defender. Tem uma necessidade a ser resolvida. Tem um pedido a ser feito. Ela não desiste e se recusa a ir embora de mãos vazias. Ela persevera na oração.
Essa mãe foi capaz de se humilhar pois sabia que “(...) Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”
(Tg 4.6). Quando nos aproximamos do Senhor com humildade reconhecendo a nossa condição, alcançamos o favor de Deus.
Essa mulher demonstrou profunda empatia em seu clamor. Empatia é a capacidade de se identificar com o sofrimento do outro. Ela não ora: "Senhor, socorre a minha filha" mas, "Senhor, socorre-me." O problema da sua filha era o seu problema. A dor da sua filha era a sua dor. O drama da sua filha era o seu drama. Ela e sua filha eram uma só pessoa. Ela não faz um pedido mecânico, frio. Havia paixão em seu pedido. Havia urgência na sua voz. Havia amor no seu coração. É com essa intensidade de alma que devemos orar pelos nossos filhos. Jesus não apenas enalteceu a sua fé, mas também atendeu-lhe o pedido e sua filha ficou liberta e curada.
Conclusão
Não desista de orar pelos seus filhos. Não abra mão de vê-los no altar de Deus. Você não gerou filhos para o cativeiro. Você não gerou filhos para a morte. Você não gerou filhos para povoar o inferno. Seus filhos são herança de Deus. Eles são filhos da promessa. Lute por eles, chore por eles, ore por eles, jejue por eles, até vê-los como vasos de honra nas mãos do Senhor.
PR. CÉSAR BRAGA
Texto: Mt 15.21-28 >> BAIXE AQUI! <<
Introdução
Hoje eu quero trazer uma palavra de esperança a todas as mães que intercedem por seus filhos.
O caminho da oração, embora seja glorioso, não é fácil de ser percorrido. São muitos aqueles que se propuseram ter uma vida fervorosa e intensa de oração, mas que desistiram no meio do caminho. É fácil começar; difícil é perseverar na oração.
Orar é um dos mais árduos exercícios espirituais. É mais fácil ser um ativista, viver no ativismo, do que ser uma pessoa consagrada à oração. Orar é uma das mais renhidas/disputadas batalha que travamos. Muitos são aqueles que falam de oração, mas poucos são os que oram. Muitos pregam sobre a oração, mas poucos são os que oram. Muitos são aqueles que dizem crer no poder da oração, mas poucos são os que oram efetivamente.
Talvez você perdeu o ânimo de orar e pode ser que a sua vida de oração hoje seja tão pobre quanto a vida espiritual que você leva. Quem sabe você já teve uma vida de oração fervorosa, mas agora, seu coração está seco e sua vida infrutífera. É possível até que você se lembre dos dias em que a sua alma se banqueteava na presença de Deus, mas hoje o que existe é um vazio no seu coração.
Mãe, talvez você já foi uma mulher reparadora de brechas, uma intercessora, mas agora você está como uma vinha abandonada, precisando de reforma. Quem sabe você já lutou com Deus em favor dos seus filhos, já chorou por eles, já jejuou em favor deles e batia constantemente na porta da graça, clamando ao Senhor pela restauração dos seus filhos; mas hoje você está enfraquecida, sem esperança e sem ânimo para prosseguir.
O exemplo de Mônica
Mônica, foi uma mãe que orou cerca de 40 anos pela conversão de seu filho chamado Agostinho. Ele era um jovem devasso e completamente resistente ao Evangelho. Ela, contudo, jamais desistiu de esperar um milagre de Deus na vida do seu filho. Noite e dia, ela clamava a Deus pela conversão dele. Depois de quase 40 anos de luta, de choro, de oração, Agostinho se converteu. Ambrósio, amigo da família, disse que um filho de tantas lágrimas não haveria de se perder. "Santo Agostinho", como passou a ser conhecido, foi o maior expoente da Igreja entre o período dos apóstolos e os reformadores. Ele foi o maior teólogo que a Igreja já produziu depois do apóstolo Paulo, ele foi fonte de inspiração para os grandes luminares da teologia reformada como Lutero e Calvino.
A mulher Cananéia
A Bíblia fala de uma mãe que se apresentou a Jesus para clamar em favor da sua filha. Ela era uma gentia, uma estrangeira, como nós brasileiros. O Evangelho de Marcos diz que ela era grega, sirofenícia de nação (Mc 7.26). Sua filha estava possessa de um espírito maligno, padecendo nas mãos iníquas daquele demônio. Aquela mãe estava desesperada. Então, no auge da sua angústia, ela vai a Jesus. A história dessa mulher se assemelha a de muitos de nós, que só procuramos a ajuda de Deus quando todas as outras portas se fecharam ou quando o desespero se apoderou de nós.
Essa mãe teve que superar vários obstáculos mas perseverou na sua busca, não abrindo mão da libertação de sua filha. As mães são assim: nunca desistem até verem os seus filhos libertos.
1) O primeiro obstáculo enfrentado por essa mãe foi a rejeição dos discípulos de Jesus que queriam que o Mestre a despedisse. “(...) Então seus discípulos se aproximaram dele e pediram: “Manda-a embora, pois vem gritando atrás de nós” (V.23'b').
Essa mãe foi rejeitada por quem deveria lhe acolher. Ela foi incompreendida por quem deveria lhe compreender com amor. Ela foi expulsa/enxotada por aqueles que deveriam lhe abraçar. Quantas vezes sofremos com a oposição dos de perto, dos de dentro, ou seja, dos nossos próprios familiares ou dos irmãos da Igreja. Somos incompreendidos e até perseguidos por quem nós mais amamos. José do Egito foi vítima da inveja e oposição dos próprios irmãos.
Ainda que você tenha sido rejeitado ou esteja sendo perseguido por aqueles a quem você mais ama, não desista até que todos os seus filhos se rendam a Deus.
2) O segundo obstáculo que essa mulher teve que enfrentar foi o silêncio de Jesus. “Mas Jesus não lhe respondeu palavra” (V.23'a'). Diante do seu clamor, o Mestre nada lhe respondeu. O silêncio do Senhor muitas vezes é pedagógico, isto é, quer nos ensinar alguma coisa. O silêncio de Jesus testa nossa têmpera espiritual, testa o nosso caráter, a nossa índole, assim como é feito com os metais que saem candentes, ardendo em brasa, e são jogados em água fria. O silêncio do Senhor não significa desprezo ou inércia, e sim, que Ele está trabalhando em oculto.
Essa mãe não desistiu diante do silêncio de Deus. Ainda que você não obtenha resposta das suas orações, ainda que você ache que o Senhor não está te ouvindo, não pare de orar, continue acreditando no milagre de Deus na tua família.
3) O terceiro obstáculo que essa mãe teve que enfrentar foi a demora de Jesus. O Senhor não lhe atendeu de imediato. Ela não foi atendida no tempo que queria. A demora de Deus, às vezes, nos exercita no caminho da perseverança na oração. Você é perseverante na oração? “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á” (Mt 7.7-8). A demora de Deus prova o valor daquilo que pedimos. Têm pessoas que começam as voltas da vitória por um pedido e na segunda volta já não sabem mais pelo que estavam orando.
Nem sempre o tempo de Deus coincide com o nosso tempo. Essa mãe soube esperar e alcançou a bênção que ela tanto almejava. Espere que o milagre vai chegar na sua família!
4) O quarto obstáculo enfrentado por ela foi renunciar o seu orgulho. Ela revelou profunda humildade em sua oração. “A mulher veio, adorou-o de joelhos e disse: Senhor, ajuda-me! Ele respondeu: Não é certo tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos” (Vs.25-26). Ela não se exaspera (irrita), não perde o controle, não roda a baiana, não se rebela contra Jesus. Mas se humilha, dizendo: “Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos” (V.27). Ela tem uma causa a defender. Tem uma necessidade a ser resolvida. Tem um pedido a ser feito. Ela não desiste e se recusa a ir embora de mãos vazias. Ela persevera na oração.
Essa mãe foi capaz de se humilhar pois sabia que “(...) Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”
(Tg 4.6). Quando nos aproximamos do Senhor com humildade reconhecendo a nossa condição, alcançamos o favor de Deus.
Essa mulher demonstrou profunda empatia em seu clamor. Empatia é a capacidade de se identificar com o sofrimento do outro. Ela não ora: "Senhor, socorre a minha filha" mas, "Senhor, socorre-me." O problema da sua filha era o seu problema. A dor da sua filha era a sua dor. O drama da sua filha era o seu drama. Ela e sua filha eram uma só pessoa. Ela não faz um pedido mecânico, frio. Havia paixão em seu pedido. Havia urgência na sua voz. Havia amor no seu coração. É com essa intensidade de alma que devemos orar pelos nossos filhos. Jesus não apenas enalteceu a sua fé, mas também atendeu-lhe o pedido e sua filha ficou liberta e curada.
Conclusão
Não desista de orar pelos seus filhos. Não abra mão de vê-los no altar de Deus. Você não gerou filhos para o cativeiro. Você não gerou filhos para a morte. Você não gerou filhos para povoar o inferno. Seus filhos são herança de Deus. Eles são filhos da promessa. Lute por eles, chore por eles, ore por eles, jejue por eles, até vê-los como vasos de honra nas mãos do Senhor.
PR. CÉSAR BRAGA
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