TROCANDO OS JUGOS COM JESUS
Texto: Mt 11:28-30 >> BAIXE AQUI! <<
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos / sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”.
Introdução
Esta é uma das mais belas promessas de Jesus aos necessitados. Oramos por cura e libertação porque é a vontade de Deus socorrer o homem. Ministramos em outras áreas de necessidade porque Deus quer intervir com provisão na vida do homem.
A Igreja recebeu esta comissão de Jesus Cristo:
“E, à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus. Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai”. (Mt 10:7-8)
Quando o Evangelho chega a alguém, deve trazer juntamente com a pregação do Reino de Deus a demonstração do amor e do socorro do Senhor aos homens agindo na suas áreas de necessidade.
DUAS PROPOSTAS DISTINTAS
No texto inicial que lemos Jesus apresenta duas propostas distintas:
1) "Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos/sobrecarregados e eu vos aliviarei."
2) "Tomai sobre vós o meu jugo (...) e encontrareis descanso para as vossas almas."
Mais do que o alívio prometido para os que vão a Jesus, há uma dimensão de descanso para aqueles que tomam o seu jugo. Embora seja clara a ênfase bíblica na mensagem de intervenção divina nas necessidades humanas, nunca podemos esquecer que isto está condicionado à chegada ou aproximação das pessoas ao Evangelho. Depois, temos uma mensagem de compromisso, simbolizada na troca de jugos que Jesus propôs. E para todo aquele que adentra a dimensão do compromisso, há uma medida maior de manifestações de Deus, que foi chamada por Jesus de "descanso para a alma".
Qual a diferença entre alívio e descanso?
Numa certa ocasião precisei empurrar um carro que não funcionava, e tive que fazer muita força por não dispor de outros para ajudarem. Quando o carro pegou e parei de empurrá-lo tive o alívio; como foi bom parar de fazer tanta força. O coração tinha vindo na boca! Minhas pernas estavam bambas. Mas o descanso mesmo levou uns dois dias para acontecer; foi quando as dores das pernas passaram e eu me recompus de verdade.
Jesus disse: "VINDE A MIM".
Ao dizer “vinde a mim todos os que estão cansados e oprimidos”, Cristo mostrou a necessidade de levarmos as pessoas a Ele com uma proposta de solução dos problemas. Eu não tenho como resolver todos os seus problemas. Você também não têm como suprir todas as necessidades de ninguém, mas Deus pode. O Evangelho traz a boa notícia de que há esperança para o homem em Deus!!! Portanto, é bíblico enfatizar os milagres e intervenções de Deus ao pregarmos a Cristo. Não há proposta evangelística sem alívio.
O Senhor Jesus prometeu isto e se incumbirá de fazer a sua parte. Não é errado enfatizar isto, mas o que freqüentemente fazemos de errado é omitir o restante da proposta.
Jesus prometeu: "EU VOS ALIVIAREI".
Como já afirmamos, o alívio é uma dimensão de socorro. É o toque inicial de Jesus na vida de alguém. É depois deste toque, que normalmente vemos alguém falando de mudança de vida, do abandono dos vícios e pecados, da restauração do casamento, da cura recebida ou da libertação efetuada.
O alívio são o que podemos chamar de primeiros socorros, mas não englobam tudo aquilo que Deus deseja fazer na vida de alguém. É um excelente começo, mas não a obra completa.
Em nossos dias temos amargado a triste experiência de um grande número de crentes que nunca chegam à plenitude do que Deus tem para suas vidas justamente por nunca termos oferecido uma proposta que os levem além do alívio.
O alívio se experimenta quando a pessoa vai a Cristo. Mas o descanso, aquela dimensão mais profunda do que Deus tem, só se recebe quando a pessoa decide tomar sobre si o jugo proposto por Jesus.
Portanto, a única forma de ir além do alívio, é aceitando o jugo de Jesus. É fazendo a troca. Deixamos aos pés dele o nosso e tomamos sobre nós o jugo d´Ele.
Foi Jesus que falou: "TOMAI SOBRE VÓS O MEU JUGO".
O que é tomar o jugo nesta mensagem de Jesus? Como ilustração natural (de um paralelo espiritual) o jugo fala de união. O jugo era uma peça de madeira usada pelos agricultores da época de Cristo para unir dois animais que puxavam o arado. Com um boi puxando o arado o trabalho tinha um ritmo mais lento, mas com dois agilizava. Alguns usavam várias juntas de bois, como é o caso de Eliseu, antes do seu chamado ao ministério (1 Rs 19:19-21). O jugo obrigava os animais a caminharem juntos na hora do trabalho. Era uma forma de prender um ao outro e forçá-los a andarem juntos, no mesmo compasso e direção. As Escrituras usam a expressão “jugo” para falar de união, vínculo e sociedade:
“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”. (2 Co 6:14-16)
Ao usar o termo “jugo desigual”, a Bíblia está dizendo que assim como não se usava um jugo entre animais diferentes, como um cavalo e um boi, ou um jumento e um cavalo, por exemplo, assim também há uniões que estão fadadas a não darem certo entre os homens. Exemplo: O casamento de um crente com um não crente. "Pastor, mas fulano casou com um descrente e está junto até hoje!" Pergunta o alto preço que ele paga pra permanecer casado até hoje? Você vai descobrir o que ele já engoliu de cobra e lagarto! Só mais uma coisa: Pra cada casamento que deu certo tem 100 que deu errado e se desfez. Está disposto a pagar pra ver? Um jugo com animais diferentes não se encaixava direito, não permitia igualdade de altura e nem de compasso entre os animais.
O apóstolo Paulo emprega vários outros termos sinônimos para jugo ao fazer comparação da união entre crentes e incrédulos: sociedade, comunhão, harmonia, união, ligação. Quer um conselho de quem deseja o seu bem? Não faça sociedade com quem não comunga da sua fé. É jugo desigual.
O próprio termo “cônjuge” que usamos para se referir ao marido ou mulher, quer dizer “companheiro de jugo”, alguém que anda com o mesmo jugo.
Muitas vezes, por ser uma ferramenta que prendia o animal, a expressão pode aparecer na Bíblia se referindo não só a compromisso, mas a uma carga ou peso, ou ainda a algo que prende alguém:
“E acontecerá, naquele dia, que a sua carga será tirada do teu ombro, e o seu jugo, do teu pescoço; e o jugo será despedaçado por causa da unção”. (Is 10:27)
Quando o Senhor Jesus fala do jugo, está falando de tudo isto. Ele se refere a alguém que vêm com uma carga nos ombros, oprimido pelo peso e cansado. Então promete alívio, ou seja, se compromete a tirar a prisão e o peso de quem quer que o procure.
Mas a proposta de Jesus não é deixar os ombros e o pescoço de ninguém livre. Ele se propõe a tirar nosso jugo para que a gente consiga carregar o dele. Na verdade, Ele está propondo uma troca: deixe o seu e leve o meu.
Talvez você questione: Qual é a vantagem de trocar os jugos?
A resposta foi dada pelo próprio Jesus: “o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. O que Ele nos propõe também é uma prisão e uma união. Porém, diferente da prisão e união com o pecado e as coisas mundanas, seu jugo nos abençoa. O Senhor está falando de compromisso.
O Mestre acrescentou: "ACHAREIS DESCANSO PARA A VOSSA ALMA".
O alívio é uma espécie de selo e aval de Deus para a mensagem evangelística que foi pregada. A Palavra de Deus sempre é acompanhada de sinais:
“E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam”. (Mc 16:20)
Mas o compromisso das pessoas com Deus gera um ciclo de milagres, onde seremos levados a provar manifestações maiores ainda. É a dimensão de descanso prometida por Jesus.
É quando nosso caráter realmente passa por mudanças; não só naquelas áreas de “grandes erros” mas também nos pequenos detalhes.
É quando o casamento recebe mais do que os primeiros socorros e passa por um momento de profunda reforma e restauração.
É quando vencemos o pecado, em vez de só receber perdão por eles.
É quando caminhamos em vitórias constantes e vemos milagres maiores.
Tanta coisa podia ser dita desta dimensão de intervenção de Deus! Mas a que talvez mais mereça a nossa atenção é o fato de que, com tudo o que provamos na dimensão de alívio, nosso coração ainda tem fome e sede por mais. Fomos desenhados e planejados por Deus desde a criação para andarmos na sua abundância, e nada contentará nosso coração enquanto não rompermos de fato neste nível.
A Bíblia chama esta nova dimensão de "milagres extraordinários” definindo a existência de dois tipos de milagres: o ordinário e o extraordinário. Milagre ordinário é aquele que pertence ao cotidiano da igreja e das pregações. Trata-se daquele tipo de manifestação que é mais frequente e comum, como por exemplo a cura de uma dor de cabeça. Há, porém, um outro nível de manifestação do sobrenatural que é classificada como extraordinário, incomum e ocasional, como por exemplo a cura de um cego. Não é aquele tipo de milagre que se vê com frequência, está num nível mais elevado, por assim dizer. A Igreja em Éfeso entrou nesta dimensão depois do compromisso com o Senhor Jesus:
“E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários, a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas e os espíritos malignos se retiravam.” (At 19:11-12)
Se conscientizarmos a Igreja do Senhor em nossos dias a voltar-se para Deus em compromisso genuíno e verdadeiro com Jesus (e seu jugo), entraremos numa dimensão ainda maior de milagres. Muitas curas, milagres, libertações e manifestações do poder de Deus tem sido experimentadas na igreja brasileira e também ao redor do mundo. Mas não podemos parar por aqui sob pena de impedirmos os milagres extraordinários no nosso meio.
Ele completou: "PORQUE MEU JUGO É SUAVE".
Compromisso é o que Jesus está propondo. Hoje as pessoas não querem nenhum tipo de compromisso. Querem ser abençoadas, mas não querem compromisso com Deus e nem com a Igreja. O compromisso nunca é totalmente agradável; sempre terá um caráter de jugo, porém diferente de qualquer outro, o jugo de Jesus pode ser chamado de leve e suave.
Não há como fugir do senhorio de Cristo. Não há como querer uma vida vitoriosa, na plenitude de Deus, sem obediência a Ele. O apóstolo João falou sobre isto em sua primeira epístola:
“Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos, porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”.
(1 Jo 5:3-4)
Ao falar que os mandamentos de Deus não são penosos, o apóstolo está enfatizando que, embora haja uma dimensão de compromisso, ela não chega a ser pesada.
Conclusão
Vale a pena se comprometer com Deus. A recompensa para quem permanece firme e compromissado com Cristo, é muito maior do que a recompensa daquele que fica na superficialidade e só desfruta do alívio.
Deus não é injusto. O descanso para aquele que se firma é uma dimensão muito mais rica e profunda do que o alívio que recebem os que estão se chegando a Cristo agora.
Que isto lhe sirva de estímulo à medida que você se consagra e se compromete mais e mais com o Senhor Jesus!
PR. CÉSAR BRAGA
Texto: Mt 11:28-30 >> BAIXE AQUI! <<
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos / sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”.
Introdução
Esta é uma das mais belas promessas de Jesus aos necessitados. Oramos por cura e libertação porque é a vontade de Deus socorrer o homem. Ministramos em outras áreas de necessidade porque Deus quer intervir com provisão na vida do homem.
A Igreja recebeu esta comissão de Jesus Cristo:
“E, à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus. Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai”. (Mt 10:7-8)
Quando o Evangelho chega a alguém, deve trazer juntamente com a pregação do Reino de Deus a demonstração do amor e do socorro do Senhor aos homens agindo na suas áreas de necessidade.
DUAS PROPOSTAS DISTINTAS
No texto inicial que lemos Jesus apresenta duas propostas distintas:
1) "Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos/sobrecarregados e eu vos aliviarei."
2) "Tomai sobre vós o meu jugo (...) e encontrareis descanso para as vossas almas."
Mais do que o alívio prometido para os que vão a Jesus, há uma dimensão de descanso para aqueles que tomam o seu jugo. Embora seja clara a ênfase bíblica na mensagem de intervenção divina nas necessidades humanas, nunca podemos esquecer que isto está condicionado à chegada ou aproximação das pessoas ao Evangelho. Depois, temos uma mensagem de compromisso, simbolizada na troca de jugos que Jesus propôs. E para todo aquele que adentra a dimensão do compromisso, há uma medida maior de manifestações de Deus, que foi chamada por Jesus de "descanso para a alma".
Qual a diferença entre alívio e descanso?
Numa certa ocasião precisei empurrar um carro que não funcionava, e tive que fazer muita força por não dispor de outros para ajudarem. Quando o carro pegou e parei de empurrá-lo tive o alívio; como foi bom parar de fazer tanta força. O coração tinha vindo na boca! Minhas pernas estavam bambas. Mas o descanso mesmo levou uns dois dias para acontecer; foi quando as dores das pernas passaram e eu me recompus de verdade.
Jesus disse: "VINDE A MIM".
Ao dizer “vinde a mim todos os que estão cansados e oprimidos”, Cristo mostrou a necessidade de levarmos as pessoas a Ele com uma proposta de solução dos problemas. Eu não tenho como resolver todos os seus problemas. Você também não têm como suprir todas as necessidades de ninguém, mas Deus pode. O Evangelho traz a boa notícia de que há esperança para o homem em Deus!!! Portanto, é bíblico enfatizar os milagres e intervenções de Deus ao pregarmos a Cristo. Não há proposta evangelística sem alívio.
O Senhor Jesus prometeu isto e se incumbirá de fazer a sua parte. Não é errado enfatizar isto, mas o que freqüentemente fazemos de errado é omitir o restante da proposta.
Jesus prometeu: "EU VOS ALIVIAREI".
Como já afirmamos, o alívio é uma dimensão de socorro. É o toque inicial de Jesus na vida de alguém. É depois deste toque, que normalmente vemos alguém falando de mudança de vida, do abandono dos vícios e pecados, da restauração do casamento, da cura recebida ou da libertação efetuada.
O alívio são o que podemos chamar de primeiros socorros, mas não englobam tudo aquilo que Deus deseja fazer na vida de alguém. É um excelente começo, mas não a obra completa.
Em nossos dias temos amargado a triste experiência de um grande número de crentes que nunca chegam à plenitude do que Deus tem para suas vidas justamente por nunca termos oferecido uma proposta que os levem além do alívio.
O alívio se experimenta quando a pessoa vai a Cristo. Mas o descanso, aquela dimensão mais profunda do que Deus tem, só se recebe quando a pessoa decide tomar sobre si o jugo proposto por Jesus.
Portanto, a única forma de ir além do alívio, é aceitando o jugo de Jesus. É fazendo a troca. Deixamos aos pés dele o nosso e tomamos sobre nós o jugo d´Ele.
Foi Jesus que falou: "TOMAI SOBRE VÓS O MEU JUGO".
O que é tomar o jugo nesta mensagem de Jesus? Como ilustração natural (de um paralelo espiritual) o jugo fala de união. O jugo era uma peça de madeira usada pelos agricultores da época de Cristo para unir dois animais que puxavam o arado. Com um boi puxando o arado o trabalho tinha um ritmo mais lento, mas com dois agilizava. Alguns usavam várias juntas de bois, como é o caso de Eliseu, antes do seu chamado ao ministério (1 Rs 19:19-21). O jugo obrigava os animais a caminharem juntos na hora do trabalho. Era uma forma de prender um ao outro e forçá-los a andarem juntos, no mesmo compasso e direção. As Escrituras usam a expressão “jugo” para falar de união, vínculo e sociedade:
“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”. (2 Co 6:14-16)
Ao usar o termo “jugo desigual”, a Bíblia está dizendo que assim como não se usava um jugo entre animais diferentes, como um cavalo e um boi, ou um jumento e um cavalo, por exemplo, assim também há uniões que estão fadadas a não darem certo entre os homens. Exemplo: O casamento de um crente com um não crente. "Pastor, mas fulano casou com um descrente e está junto até hoje!" Pergunta o alto preço que ele paga pra permanecer casado até hoje? Você vai descobrir o que ele já engoliu de cobra e lagarto! Só mais uma coisa: Pra cada casamento que deu certo tem 100 que deu errado e se desfez. Está disposto a pagar pra ver? Um jugo com animais diferentes não se encaixava direito, não permitia igualdade de altura e nem de compasso entre os animais.
O apóstolo Paulo emprega vários outros termos sinônimos para jugo ao fazer comparação da união entre crentes e incrédulos: sociedade, comunhão, harmonia, união, ligação. Quer um conselho de quem deseja o seu bem? Não faça sociedade com quem não comunga da sua fé. É jugo desigual.
O próprio termo “cônjuge” que usamos para se referir ao marido ou mulher, quer dizer “companheiro de jugo”, alguém que anda com o mesmo jugo.
Muitas vezes, por ser uma ferramenta que prendia o animal, a expressão pode aparecer na Bíblia se referindo não só a compromisso, mas a uma carga ou peso, ou ainda a algo que prende alguém:
“E acontecerá, naquele dia, que a sua carga será tirada do teu ombro, e o seu jugo, do teu pescoço; e o jugo será despedaçado por causa da unção”. (Is 10:27)
Quando o Senhor Jesus fala do jugo, está falando de tudo isto. Ele se refere a alguém que vêm com uma carga nos ombros, oprimido pelo peso e cansado. Então promete alívio, ou seja, se compromete a tirar a prisão e o peso de quem quer que o procure.
Mas a proposta de Jesus não é deixar os ombros e o pescoço de ninguém livre. Ele se propõe a tirar nosso jugo para que a gente consiga carregar o dele. Na verdade, Ele está propondo uma troca: deixe o seu e leve o meu.
Talvez você questione: Qual é a vantagem de trocar os jugos?
A resposta foi dada pelo próprio Jesus: “o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. O que Ele nos propõe também é uma prisão e uma união. Porém, diferente da prisão e união com o pecado e as coisas mundanas, seu jugo nos abençoa. O Senhor está falando de compromisso.
O Mestre acrescentou: "ACHAREIS DESCANSO PARA A VOSSA ALMA".
O alívio é uma espécie de selo e aval de Deus para a mensagem evangelística que foi pregada. A Palavra de Deus sempre é acompanhada de sinais:
“E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam”. (Mc 16:20)
Mas o compromisso das pessoas com Deus gera um ciclo de milagres, onde seremos levados a provar manifestações maiores ainda. É a dimensão de descanso prometida por Jesus.
É quando nosso caráter realmente passa por mudanças; não só naquelas áreas de “grandes erros” mas também nos pequenos detalhes.
É quando o casamento recebe mais do que os primeiros socorros e passa por um momento de profunda reforma e restauração.
É quando vencemos o pecado, em vez de só receber perdão por eles.
É quando caminhamos em vitórias constantes e vemos milagres maiores.
Tanta coisa podia ser dita desta dimensão de intervenção de Deus! Mas a que talvez mais mereça a nossa atenção é o fato de que, com tudo o que provamos na dimensão de alívio, nosso coração ainda tem fome e sede por mais. Fomos desenhados e planejados por Deus desde a criação para andarmos na sua abundância, e nada contentará nosso coração enquanto não rompermos de fato neste nível.
A Bíblia chama esta nova dimensão de "milagres extraordinários” definindo a existência de dois tipos de milagres: o ordinário e o extraordinário. Milagre ordinário é aquele que pertence ao cotidiano da igreja e das pregações. Trata-se daquele tipo de manifestação que é mais frequente e comum, como por exemplo a cura de uma dor de cabeça. Há, porém, um outro nível de manifestação do sobrenatural que é classificada como extraordinário, incomum e ocasional, como por exemplo a cura de um cego. Não é aquele tipo de milagre que se vê com frequência, está num nível mais elevado, por assim dizer. A Igreja em Éfeso entrou nesta dimensão depois do compromisso com o Senhor Jesus:
“E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários, a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas e os espíritos malignos se retiravam.” (At 19:11-12)
Se conscientizarmos a Igreja do Senhor em nossos dias a voltar-se para Deus em compromisso genuíno e verdadeiro com Jesus (e seu jugo), entraremos numa dimensão ainda maior de milagres. Muitas curas, milagres, libertações e manifestações do poder de Deus tem sido experimentadas na igreja brasileira e também ao redor do mundo. Mas não podemos parar por aqui sob pena de impedirmos os milagres extraordinários no nosso meio.
Ele completou: "PORQUE MEU JUGO É SUAVE".
Compromisso é o que Jesus está propondo. Hoje as pessoas não querem nenhum tipo de compromisso. Querem ser abençoadas, mas não querem compromisso com Deus e nem com a Igreja. O compromisso nunca é totalmente agradável; sempre terá um caráter de jugo, porém diferente de qualquer outro, o jugo de Jesus pode ser chamado de leve e suave.
Não há como fugir do senhorio de Cristo. Não há como querer uma vida vitoriosa, na plenitude de Deus, sem obediência a Ele. O apóstolo João falou sobre isto em sua primeira epístola:
“Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos, porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”.
(1 Jo 5:3-4)
Ao falar que os mandamentos de Deus não são penosos, o apóstolo está enfatizando que, embora haja uma dimensão de compromisso, ela não chega a ser pesada.
Conclusão
Vale a pena se comprometer com Deus. A recompensa para quem permanece firme e compromissado com Cristo, é muito maior do que a recompensa daquele que fica na superficialidade e só desfruta do alívio.
Deus não é injusto. O descanso para aquele que se firma é uma dimensão muito mais rica e profunda do que o alívio que recebem os que estão se chegando a Cristo agora.
Que isto lhe sirva de estímulo à medida que você se consagra e se compromete mais e mais com o Senhor Jesus!
PR. CÉSAR BRAGA
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