O PERIGO DE OLHAR PARA TRÁS >>BAIXE AQUI!<<
Textos:
"E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus." (Lc 9:62)
"Lembrai-vos da mulher de Ló”. (Lc 17:32)
Todos nós temos dificuldades de abrir mão de determinados valores herdados da família ou formado no decorrer da nossa existência. Ficamos presos à algumas coisas de nossa vida como bens materiais ou a pessoas. Mas quando se trata de seguir ao Senhor, não podemos ter nada que nos prenda. Não podemos mais olhar para trás. Quem põe a mão no arado, precisa olhar para frente, focar sua meta. Se olhar para trás não será bem sucedido na sua tarefa. Semelhantemente, se queremos servir ao Senhor, a opção de olhar para trás não deve existir. Olhar para trás significa ter saudades do que deixamos e Deus não admite isto. Jesus ensinou acerca disto quando advertiu seus discípulos dizendo: "Lembrai-vos da mulher de Ló”. (Lucas 17:32) Além de validar o relato do Velho Testamento sobre o que ocorreu com a mulher de Ló, Ele nos ensina que precisamos aprender com ela. O Antigo Testamento está cheio de memoriais que são monumentos ou episódios que não deveriam ser jamais esquecidos. Não para que o povo de Deus ficasse preso à história, mas para que retivesse as lições. A mulher de Ló.
Textos:
"E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus." (Lc 9:62)
"Lembrai-vos da mulher de Ló”. (Lc 17:32)
Todos nós temos dificuldades de abrir mão de determinados valores herdados da família ou formado no decorrer da nossa existência. Ficamos presos à algumas coisas de nossa vida como bens materiais ou a pessoas. Mas quando se trata de seguir ao Senhor, não podemos ter nada que nos prenda. Não podemos mais olhar para trás. Quem põe a mão no arado, precisa olhar para frente, focar sua meta. Se olhar para trás não será bem sucedido na sua tarefa. Semelhantemente, se queremos servir ao Senhor, a opção de olhar para trás não deve existir. Olhar para trás significa ter saudades do que deixamos e Deus não admite isto. Jesus ensinou acerca disto quando advertiu seus discípulos dizendo: "Lembrai-vos da mulher de Ló”. (Lucas 17:32) Além de validar o relato do Velho Testamento sobre o que ocorreu com a mulher de Ló, Ele nos ensina que precisamos aprender com ela. O Antigo Testamento está cheio de memoriais que são monumentos ou episódios que não deveriam ser jamais esquecidos. Não para que o povo de Deus ficasse preso à história, mas para que retivesse as lições. A mulher de Ló.
Quando o Senhor tirou Ló e sua família de Sodoma, advertiu-lhes claramente a que não olhassem para trás: “Assim que os tiraram da cidade, um deles disse a Ló: “Fuja por amor à vida! Não olhe para trás e não pare em lugar nenhum da planície! Fuja para as montanhas, ou você será morto!” (Gn 19:17) Temos duas figuras aqui. Sodoma e Gomorra figuram este mundo perdido e devasso que há de ser julgado por Deus. Mas o livramento de Ló e sua família figuram nossa salvação e livramento do juízo e condenação deste mundo. Entretanto, para não ser julgado com o mundo, não basta apenas sair geograficamente dele, é preciso que nosso coração também saia de lá! Ao ordenar que não olhassem para trás, Deus estava determinando o fim de tudo aquilo, Ele estava selando um novo tempo na vida de Ló e sua família, sinalizando que encerrava-se ali a devassidão, a orgia, a miséria, a vida de pecado e que eles precisavam ter um coração desprendido de tudo aquilo. Mas a mulher de Ló desobedeceu a ordem divina, ela decidiu olhar para trás. Em outras palavras, ela decidiu deixar sua família que estava a salvo com ela, seu esposo, suas filhas e o seu Deus. Ela decidiu fazer a sua vontade e não a de Deus.
“E a mulher de Ló olhou para trás e converteu-se numa estátua de sal”. (Gn 19:26)
A mulher de Ló transformou-se num memorial daqueles que olham para trás, que não se desprendem deste mundo de pecado. A palavra hebraica traduzida para olhar é “nabat” que significa “contemplar, mostrar consideração a, prestar atenção”. Não fala de alguém que olhou por curiosidade para ver o tamanho do estrago produzido pelo juízo divino. Fala de alguém que tinha seu coração preso ao que deixou, mostrando com isso consideração pelas coisas que havia abandonado. A mulher de Ló é uma figura do comportamento de alguns crentes de nossos dias, e por isso deve ser lembrada. Há muita gente que não consegue se desprender das coisas das quais Deus os libertou. Aquilo que um dia te prendeu, potencialmente ainda é um perigo. Por isso Paulo advertiu aos Galátas dizendo: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão”. (Gl 5:1) O apóstolo nos revela que o mesmo jugo de escravidão que nos oprimiu um dia, tentará pesar sobre nossos ombros novamente. Precisamos entender que o fascínio do mundo e os pecados que nos acorrentaram um dia, ainda são um perigo para nós depois da conversão. Se não quebrarmos os vínculos com o passado, podemos nos ver presos de novo. Assim como a mulher de Ló foi roubada de sua vida tornando-se uma estátua de sal, podemos também perder a vida de Deus em nós pelo fato de olhar para trás. É por isso que nossa primeira mensagem deve ser sempre o arrependimento. Esta era a mensagem de Jesus (Mc 1:15). Era a mensagem que ele deu aos apóstolos (Lc 24:47). É um dos rudimentos da doutrina de Cristo. (Hb 6:1,2) Quando mostramos a alguém que ele é um pecador, qual sua condição em consequência disto, bem como o preço colhido do pecado, estamos levando-o a uma possível quebra de vínculos com seu passado. Sem um profundo arrependimento e dor pelo pecado, o crente pode ter saudades daquilo que deixou e olhar para trás. Existe dois tipos distintos de desviados. Há aquele tipo de desviado que vira as costas para Jesus e para a Igreja e volta para o mundo: “Demas me abandonou, tendo amado o mundo presente (...)” (2 Tm 4:10) E também há aquele tipo de desviado que se desvia só em seu coração, embora continue fisicamente no caminho. Foi a estes que Estevão se referiu em sua mensagem, quando mencionou a geração de israelitas que saiu do Egito e rejeitou o ministério de Moisés: “Mas nossos antepassados se recusaram a obedecer-lhe; ao contrário, rejeitaram-no e em seu coração voltaram para o Egito.” (At 7:39) A frase: “no seu coração voltaram ao Egito” revela a atitude de olhar para trás e desejar aquilo que foi antes deixado. Eles não voltaram literalmente ao Egito, da mesma forma como alguns crentes não chegam a abandonar a Igreja, mas no seu íntimo vivem lá no Egito, sem se desligar das práticas (ou fantasias) mundanas. Veja o que a Bíblia diz sobre como procediam: “E o populacho [povo misto] que estava no meio deles veio a ter grande desejo das comidas dos egípcios; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e também disseram: Quem nos dará carne a comer? Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos. Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma coisa vemos senão este maná”. (Nm 11:4-6) Tem crente assim na Igreja. Gente que sente saudades da bebida, das drogas, do sexo ilícito, das festas, de toda sujeira mundana e do pecado do qual foram libertos por Jesus. É estranho porque não se lembram da escravidão, do sofrimento vivido, do tempo difícil e da perseguição. Conseguem ter saudades achando que aquilo era bom. Esta atitude interior de saudade do que foi deixado, é olhar para trás como fez a mulher de Ló. É voltar ao Egito, ainda que não seja de modo literal. No coração, estão voltando para lá. Na verdade, antes do desvio que envolve o abandono de tudo, a pessoa se desvia no seu coração. Alguém disse que tirar o povo do Egito não é tão difícil como tirar o Egito de dentro do povo. Por isso a experiência de conversão não deve ser superficial. A pessoa tem que saber valorizar aquilo que está abraçando e saber rejeitar para sempre o que está abandonando. O arrependimento genuíno produzirá este tipo de atitude em nós. Consciência espiritual
Uma das coisas que nos faz olhar para trás é nos esquecermos do que éramos e do preço que foi pago por nossas vidas. Portanto, uma boa forma de nos guardar é manter o nosso coração consciente destes fatos em todo o tempo. Assim, não mais olharemos para trás e nos conservaremos firmes em nossa fé. Firmeza Alguns acham que nada devemos fazer por nossa firmeza espiritual, mas o fato é que as Escrituras nos ensinam que devemos intencionalmente fazer mais firme a nossa vocação, evitando assim de tropeçar, ou voltar atrás. “Portanto, irmãos, empenhem-se ainda mais para consolidar o chamado e a eleição de vocês, pois, se agirem dessa forma, jamais tropeçarão e assim vocês estarão ricamente providos quando entrarem no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.” (2 Pe 1:10,11) Somos ordenados pela Palavra do Senhor a vigiar e cuidar de nossa própria firmeza. Contudo, muitos crentes vivem como se nunca tivessem recebido esta ordem. Transferem o cuidado de si para outros, mas o fato é que isto é responsabilidade nossa e de mais ninguém: “Vós, pois, amados, prevenidos como estais de antemão, acautelai-vos; não suceda que... descaiais da vossa própria firmeza”. (2 Pe 3:17)
Prevenir-se. Acautelar-se. São palavras que indicam atitude (e responsabilidade) que Deus nos deu. E o propósito é não descair da própria firmeza. Ao falar assim, o Senhor nos mostra que a queda é uma possibilidade, mas nos mostra que pode ser evitada por prevenção e cuidado. Voto de compromisso
Acredito que em nosso coração devemos firmar um compromisso formal com Cristo de não deixá-lo jamais. Ele prometeu que estaria conosco todos os dias (Mt 28:18). Também prometeu não nos abandonar: “...porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”. (Hb 13:5)
Se Deus prometeu não nos abandonar, porque nós não deveríamos fazer o mesmo?
CONCLUSÃO
O Senhor te convida a segui-lo, deixando para trás valores familiares e coisas terrenas, devolvendo a Ele a primazia na sua vida, o primeiro lugar. Foi Ele mesmo que falou: "Quem ama pai, mãe, filho, filha, esposo...mais do que a mim não é digno de mim." Quem põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o Reino de Deus.
Hoje o Senhor vai desprender o teu coração de tudo aquilo que é passado. Ele vai arrancar o pecado de dentro de você. Toda influência e sedução do mundo e do pecado que imperou até aqui na sua vida, vai se encerrar hoje.
Você não apenas sairá do Egito, mas, o Senhor vai arrancar o Egito de dentro de você.
Você não se tornará MEMORIAL daqueles que olharam para trás, daqueles que não abandonaram o pecado e receberam a punição devida.
O Senhor vai quebrar todo fascínio do mundo na sua vida de maneira que você não vai perder a vida de Deus por olhar para trás.
Você que olhou para trás e voltou para o mundo, ou, você que está desviado dentro da igreja, ARREPENDA-SE verdadeiramente e sinta dor pelos seus pecados. VOLTE-SE, nesta noite, para o seu Deus.
Nunca esqueça de onde Deus te tirou e do preço que foi pago pela sua redenção. Cultive uma vida de busca a Deus e se fortaleça na sua presença orando, lendo a Palavra, jejuando e congregando.
PR. CÉSAR BRAGA
Muito bom o estudo, Deus te abençoe grandemente!!!
ResponderExcluirMuito edificante
ResponderExcluirExcelente! Ótimo, amei a sua conclusão! Deus abençoe grandemente amigo.
ResponderExcluirSimplesmente excelente! Deus abençoe sua vida, família e ministério.
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