Tema: COMO RESPONDEMOS AO CHAMADO >> BAIXE AQUI <<
Texto: 2 Rs 3:1-7
O texto que lemos começa declarando que Jorão, filho de Acabe, se tornou o rei de Israel. (V.1) Dizer que Jorão era filho do rei Acabe, talvez não tenha muito significado pra você. Entretanto, se eu acrescentar que ele era filho de Jezabel, certamente isso traz uma nova conotação.
1) Herança familiar de Jorão
Vejamos quem foi Jezabel na Bíblia?
Ela foi a esposa do rei Acabe, rei de Israel. Foi uma rainha muito ruim, que promoveu a idolatria e matou muitos profetas.
Jezabel era uma princesa, filha de Etbaal, rei dos sidônios. Ela convenceu seu marido Acabe a adorar o deus Baal e foi responsável por promover o culto à deuses pagãos em Israel (1 Rs 21:25-26). Jezabel sustentava 850 profetas dos deuses: Baal e Asera. Esses profetas faziam rituais detestáveis, provocando a ira de Deus (1 Rs 18:18-19).
Jezabel também tentou destruir quem era fiel a Deus. Ela mandou matar todos os profetas do Senhor e poucos sobreviveram (1 Rs 18:4).
Jezabel não tinha escrúpulos. Ela manipulava e matava para conseguir o que queria, como fez com Nabote (1 Rs 21:15-16). Era egoísta e não temia a Deus.
Jezabel se tornou símbolo de crueldade, egoísmo e manipulação. Apocalipse 2:20-23 condena uma mulher chamada Jezabel, que dizia ser profetiza e que promovia a idolatria e a imoralidade sexual. Jezabel provavelmente não era o nome verdadeiro dela mas ela tinha as caraterísticas de Jezabel.
Jezabel emprestou o seu nome a uma entidade maligna. Quando se fala do “espírito de Jezabel”, significa alguém que manipula para conseguir o que quer, ensina coisas erradas e desvia pessoas do evangelho, promovendo o pecado. Trata-se de alguém perigoso e destrutivo.
Descrevi esse breve histórico sobre os pais de Jorão pra que você pudesse ter uma idéia de como era sua família e quais os seus valores.
Os versos 2 e 3 enriquecem nosso entendimento sobre o estilo de vida de Jorão que foi um rei que fez o que era mau aos olhos do Senhor levando Israel a pecar contra Yaveh, não como os seus pais. Tinha como objeto de adoração o "deus Baal." Não é um tanto confuso que o Senhor tenha permitido que o filho de Jezabel se tornasse o rei do seu povo?
2) Pedido de ajuda
Diante da rebelião dos moabitas, que não queriam mais continuar pagando tributo a Israel, é deflagrada uma guerra. (Vs.5-6)
ÍNICIO DA ENCENAÇÃO
Jorão pediu ajuda a Josafá, o rei de Judá, que respondeu: "Eu vou." (V.7) Ao invés de Jorão, Josafá servia e adorava o Senhor.
O rei de Israel tinha certeza que se Josafá o ajudasse, ele venceria a guerra. Como ele sabia disso? Porque ele tinha conhecimento que o deus de sua mãe que também era o seu, Baal, não responde. Recordemos o desafio de Elias contra os profetas de Asera e de Baal no Monte Carmelo. Aquele que respondesse com fogo venceria e seria declarado o verdadeiro Deus. (I Rs 18) Eles clamaram em altas vozes à Baal desde a manhã até o meio dia e não tiveram resposta alguma. Entretanto, quando o profeta Elias invocou o Senhor Ele respondeu com fogo que consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. Por esta razão, Jorão pediu ajuda ao Deus de Josafá que era o mesmo Deus de Elias, o Deus que responde às orações.
Você é Josafá para Jorão. Jorão representa aqueles que ainda não conhecem Jesus, que não tiveram uma experiência com o Senhor, um encontro com Cristo. Nós precisamos ser a resposta de Deus para estas pessoas e para este mundo.
Não me responda, mas seja sincero: Se o filho de Jezabel entrasse aqui e perguntasse: "Você pode me ajudar?" O que você responderia? É provável que a maioria de nós dissesse um sonoro: "Não! Vai procurar sua turma. Só vem atrás de mim quando está em dificuldade."
O ser humano, de uma forma geral, tem a tendência de só ajudar quem comunga/partilha da sua fé, quem faz parte do seu grupo, quem pertence ao seu partido, quem lê a sua cartilha, ou seja, os afins, os semelhantes, os chegados. A maioria, com algumas exceções, tem resistência em estender à mão para socorrer àqueles que pensam de forma diferente da sua maneira de pensar ou que tem outro estilo de vida contrário ao seu. Porém, a Bíblia nos ensina o seguinte: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, devemos fazer o bem a todos, mas principalmente para os irmãos na fé.” (Gl 6:10 VFL) Observe que a segunda parte do versículo não anula a primeira.
O que aprendemos com este episódio? Não espere ser procurado somente por pessoas afins. Você será procurado até por pessoas que são o oposto de você. Pessoas que você não espera te procurarão para pedir ajuda.
Jorão pediu que Josafá fosse com ele à guerra. O que ele respondeu? "Eu vou." Quando você for procurado por Jorão, responda: "Eu vou."
Josafá era um homem extraordinário. Ele não disse apenas que iria com o rei de Israel, mas colocou todos os seus recursos (cavalos, carros e os guerreiros) à disposição para ajudar Jorão. (V.7)
Atitudes como a de Josafá estão cada vez mais escassas pois vivemos numa sociedade extremamente egoísta onde as pessoas só pensam em si, não se importando com os outros. Em nossos dias prevalece a máxima: "Cada um por si e Deus por todos."
Que talento, recursos ou habilidades você têm? Disponibilize todos os seus recursos (casa, carro, talentos, dons, dinheiro...) para servir a fim de ganhar Jorão. Nossa intenção em ajudar no Reino de Deus (aos irmãos e às pessoas) precisa ultrapassar os limites do discurso, das palavras e alcançar a dimensão da ação, da prática.
Jesus fez isso por nós. Ele abriu mão de tudo, de todos os seus recursos, por você. Ele só não abriu mão de você. Josafá é uma representação de Jesus.
3) Andando no deserto
“Então, perguntou Jorão: Por que caminho havemos de subir? Respondeu ele: Pelo caminho do deserto de Edom.” (V.8)
Você teria coragem de andar com Jorão pelo deserto? Alguns não andariam em hipótese alguma, muito menos pelo deserto. Fomos ensinados que o deserto representa as adversidades, as lutas, as aflições, os momentos difíceis de escassez, de dor, de perdas que enfrentamos na vida.
O que aconteceu no deserto? O versículo 9 diz que eles partiram e que depois de sete dias de caminhada “(...) já havia acabado a água para os homens e para os animais.” É mole? A adversidade chegou e trouxe consigo a escassez.
Nesse momento o Diabo tentou implodir uma guerra interna entre eles e jogar um exército contra o outro. Porque quando a crise se instala a primeira atitude humana é procurar um culpado. Isso também acontece nas famílias ou entre os cônjuges quando explode uma crise financeira, por exemplo. Ao invés da família se unir e lutar contra o inimigo externo, ficam contendendo entre si procurando um culpado.
Uma informação importante: A provisão de água e alimentos era responsabilidade de quem havia convidado, ou seja, de Jorão.
Ao passar pelo deserto muitos entram em desespero achando que vão morrer. Essa foi a atitude de Jorão: “Exclamou, então, o rei de Israel: “E agora? Será que o Senhor ajuntou a nós, os três reis, para nos entregar nas mãos de Moabe?” (V.10)
Deus permite que passemos pelo deserto. O seu propósito não é que façamos nele morada, tão pouco que morramos no deserto. Deserto é um lugar de passagem.
Profetizo que Deus vai te entregar Jorão e mesmo que seja deserto você não vai largá-lo sozinho, ainda que falte água, provisão ou recursos.
O rei Josafá, que era um homem de Deus, viu naquela situação uma oportunidade para o Senhor ser exaltado. Assim ocorre com quem é visionário, ele transforma aquilo que é ameaça em oportunidade, ele vê na crise uma chance para crescer.
4) Buscando a direção de Deus
“Mas Josafá perguntou: “Será que não há aqui profeta do Senhor, para que possamos consultar o Senhor por meio dele?” Um conselheiro do rei de Israel respondeu: “Eliseu, filho de Safate, está aqui. Ele era servo de Elias.” (V.11)
Todo homem de Deus na hora da adversidade se levanta para buscar o Senhor.
“Josafá prosseguiu: “A palavra do Senhor está com ele”. Então o rei de Israel, Josafá e o rei de Edom foram falar com ele.” (V.12)
Agora tem acerto de contas pois Eliseu era discípulo do profeta Elias. Jezabel e Acabe, os pais de Jorão, foram os maiores inimigos de Elias procurando matá-lo.
"Elizeu disse: Que tenho eu contigo? Procure os profetas de seu pai e da sua mãe." (V.13) “Juro pelo nome do Senhor dos Exércitos, a quem sirvo, que, se não fosse por respeito a Josafá, rei de Judá, eu não olharia para você nem mesmo lhe daria atenção.” Por causa dele vou te ajudar. (V.14)
Lembrem-se Josafá é figura de Jesus. Elizeu representa a justiça humana, a lei. A lei diz: "Você não merece nada, você não merece nenhum benefício, você merece morrer; mas por causa de Jesus eu vou te ajudar." Fomos justificados por Jesus. Fomos favorecidos por causa do que Ele fez por nós.
Eliseu declarou: Essa obra eu não vou fazer sozinho, eu preciso de um tangedor, de um adorador. Quando o tangedor começou a adorar o poder do Senhor veio sobre Eliseu e ele começou a profetizar. (V.15)
"Adoração e a intercessão (Josafá) juntos movem a voz profética para restaurar Jorão." Relembrando: Jorão representa as pessoas que ainda não conheceram Jesus, que não tiveram uma experiência com o Senhor, um encontro com Cristo.
Deus só age quando os ministérios se unem: Adoração, intercessão e voz profética. Qual desses três ministérios é o mais importante? Jorão.
Todo ministério só tem importância quando seu objetivo é restaurar as vidas. Todos os ministérios foram ativados, mobilizados para ver você, seu cônjuge, seus filhos, seus amigos, restaurados.
Tudo isso só aconteceu porque alguém disse: "Eu vou." Quando Jorão te chamar o que você vai dizer? "Eu vou."
Qual o nome dos ministérios? Josafá (Intercessão), Eliseu (Profecia), Jorão (Salvação). Qual o nome do adorador? Não tem. Sabe por que? Porque adorador que rasga o céu não precisa ter seu nome mencionado, não precisa ser famoso aqui na terra. Ele é conhecido no céu.
Não espere a chegada de um Congresso, de uma Conferência, de um evento especial para ser um adorador. Não precisa de nome para rasgar o céu. Deus não permitiu que fosse registrado o nome daquele adorador. Sabe por que? Esse nome é... Diga o seu nome.
Não sabemos qual foi a música, a canção que esse adorador cantou, mas ele abriu os céus.
A promessa foi comecem a cavar os poços porque vou encher de água. (V.16)
Conclusão
Deus quer restaurar Jorão e tudo começa quando você diz: "Eu vou."
Existem muitos "Jorãos" à nossa volta que precisam ser alcançados e restaurados. Quem aqui vai ser Josafá? Quantos Josafás temos aqui? Saia do seu lugar e venha ao altar. Quando você vier à frente está dizendo: "Eu vou." Estará declarando: "Senhor pode contar comigo."
Quem estar disposto a caminhar com Jorão ainda que seja no deserto? Quem está disposto a dizer: "Eu não vou fazer sozinho. Eu preciso de ajuda."
Texto: 2 Rs 3:1-7
O texto que lemos começa declarando que Jorão, filho de Acabe, se tornou o rei de Israel. (V.1) Dizer que Jorão era filho do rei Acabe, talvez não tenha muito significado pra você. Entretanto, se eu acrescentar que ele era filho de Jezabel, certamente isso traz uma nova conotação.
1) Herança familiar de Jorão
Vejamos quem foi Jezabel na Bíblia?
Ela foi a esposa do rei Acabe, rei de Israel. Foi uma rainha muito ruim, que promoveu a idolatria e matou muitos profetas.
Jezabel era uma princesa, filha de Etbaal, rei dos sidônios. Ela convenceu seu marido Acabe a adorar o deus Baal e foi responsável por promover o culto à deuses pagãos em Israel (1 Rs 21:25-26). Jezabel sustentava 850 profetas dos deuses: Baal e Asera. Esses profetas faziam rituais detestáveis, provocando a ira de Deus (1 Rs 18:18-19).
Jezabel também tentou destruir quem era fiel a Deus. Ela mandou matar todos os profetas do Senhor e poucos sobreviveram (1 Rs 18:4).
Jezabel não tinha escrúpulos. Ela manipulava e matava para conseguir o que queria, como fez com Nabote (1 Rs 21:15-16). Era egoísta e não temia a Deus.
Jezabel se tornou símbolo de crueldade, egoísmo e manipulação. Apocalipse 2:20-23 condena uma mulher chamada Jezabel, que dizia ser profetiza e que promovia a idolatria e a imoralidade sexual. Jezabel provavelmente não era o nome verdadeiro dela mas ela tinha as caraterísticas de Jezabel.
Jezabel emprestou o seu nome a uma entidade maligna. Quando se fala do “espírito de Jezabel”, significa alguém que manipula para conseguir o que quer, ensina coisas erradas e desvia pessoas do evangelho, promovendo o pecado. Trata-se de alguém perigoso e destrutivo.
Descrevi esse breve histórico sobre os pais de Jorão pra que você pudesse ter uma idéia de como era sua família e quais os seus valores.
Os versos 2 e 3 enriquecem nosso entendimento sobre o estilo de vida de Jorão que foi um rei que fez o que era mau aos olhos do Senhor levando Israel a pecar contra Yaveh, não como os seus pais. Tinha como objeto de adoração o "deus Baal." Não é um tanto confuso que o Senhor tenha permitido que o filho de Jezabel se tornasse o rei do seu povo?
2) Pedido de ajuda
Diante da rebelião dos moabitas, que não queriam mais continuar pagando tributo a Israel, é deflagrada uma guerra. (Vs.5-6)
ÍNICIO DA ENCENAÇÃO
Jorão pediu ajuda a Josafá, o rei de Judá, que respondeu: "Eu vou." (V.7) Ao invés de Jorão, Josafá servia e adorava o Senhor.
O rei de Israel tinha certeza que se Josafá o ajudasse, ele venceria a guerra. Como ele sabia disso? Porque ele tinha conhecimento que o deus de sua mãe que também era o seu, Baal, não responde. Recordemos o desafio de Elias contra os profetas de Asera e de Baal no Monte Carmelo. Aquele que respondesse com fogo venceria e seria declarado o verdadeiro Deus. (I Rs 18) Eles clamaram em altas vozes à Baal desde a manhã até o meio dia e não tiveram resposta alguma. Entretanto, quando o profeta Elias invocou o Senhor Ele respondeu com fogo que consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. Por esta razão, Jorão pediu ajuda ao Deus de Josafá que era o mesmo Deus de Elias, o Deus que responde às orações.
Você é Josafá para Jorão. Jorão representa aqueles que ainda não conhecem Jesus, que não tiveram uma experiência com o Senhor, um encontro com Cristo. Nós precisamos ser a resposta de Deus para estas pessoas e para este mundo.
Não me responda, mas seja sincero: Se o filho de Jezabel entrasse aqui e perguntasse: "Você pode me ajudar?" O que você responderia? É provável que a maioria de nós dissesse um sonoro: "Não! Vai procurar sua turma. Só vem atrás de mim quando está em dificuldade."
O ser humano, de uma forma geral, tem a tendência de só ajudar quem comunga/partilha da sua fé, quem faz parte do seu grupo, quem pertence ao seu partido, quem lê a sua cartilha, ou seja, os afins, os semelhantes, os chegados. A maioria, com algumas exceções, tem resistência em estender à mão para socorrer àqueles que pensam de forma diferente da sua maneira de pensar ou que tem outro estilo de vida contrário ao seu. Porém, a Bíblia nos ensina o seguinte: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, devemos fazer o bem a todos, mas principalmente para os irmãos na fé.” (Gl 6:10 VFL) Observe que a segunda parte do versículo não anula a primeira.
O que aprendemos com este episódio? Não espere ser procurado somente por pessoas afins. Você será procurado até por pessoas que são o oposto de você. Pessoas que você não espera te procurarão para pedir ajuda.
Jorão pediu que Josafá fosse com ele à guerra. O que ele respondeu? "Eu vou." Quando você for procurado por Jorão, responda: "Eu vou."
Josafá era um homem extraordinário. Ele não disse apenas que iria com o rei de Israel, mas colocou todos os seus recursos (cavalos, carros e os guerreiros) à disposição para ajudar Jorão. (V.7)
Atitudes como a de Josafá estão cada vez mais escassas pois vivemos numa sociedade extremamente egoísta onde as pessoas só pensam em si, não se importando com os outros. Em nossos dias prevalece a máxima: "Cada um por si e Deus por todos."
Que talento, recursos ou habilidades você têm? Disponibilize todos os seus recursos (casa, carro, talentos, dons, dinheiro...) para servir a fim de ganhar Jorão. Nossa intenção em ajudar no Reino de Deus (aos irmãos e às pessoas) precisa ultrapassar os limites do discurso, das palavras e alcançar a dimensão da ação, da prática.
Jesus fez isso por nós. Ele abriu mão de tudo, de todos os seus recursos, por você. Ele só não abriu mão de você. Josafá é uma representação de Jesus.
3) Andando no deserto
“Então, perguntou Jorão: Por que caminho havemos de subir? Respondeu ele: Pelo caminho do deserto de Edom.” (V.8)
Você teria coragem de andar com Jorão pelo deserto? Alguns não andariam em hipótese alguma, muito menos pelo deserto. Fomos ensinados que o deserto representa as adversidades, as lutas, as aflições, os momentos difíceis de escassez, de dor, de perdas que enfrentamos na vida.
O que aconteceu no deserto? O versículo 9 diz que eles partiram e que depois de sete dias de caminhada “(...) já havia acabado a água para os homens e para os animais.” É mole? A adversidade chegou e trouxe consigo a escassez.
Nesse momento o Diabo tentou implodir uma guerra interna entre eles e jogar um exército contra o outro. Porque quando a crise se instala a primeira atitude humana é procurar um culpado. Isso também acontece nas famílias ou entre os cônjuges quando explode uma crise financeira, por exemplo. Ao invés da família se unir e lutar contra o inimigo externo, ficam contendendo entre si procurando um culpado.
Uma informação importante: A provisão de água e alimentos era responsabilidade de quem havia convidado, ou seja, de Jorão.
Ao passar pelo deserto muitos entram em desespero achando que vão morrer. Essa foi a atitude de Jorão: “Exclamou, então, o rei de Israel: “E agora? Será que o Senhor ajuntou a nós, os três reis, para nos entregar nas mãos de Moabe?” (V.10)
Deus permite que passemos pelo deserto. O seu propósito não é que façamos nele morada, tão pouco que morramos no deserto. Deserto é um lugar de passagem.
Profetizo que Deus vai te entregar Jorão e mesmo que seja deserto você não vai largá-lo sozinho, ainda que falte água, provisão ou recursos.
O rei Josafá, que era um homem de Deus, viu naquela situação uma oportunidade para o Senhor ser exaltado. Assim ocorre com quem é visionário, ele transforma aquilo que é ameaça em oportunidade, ele vê na crise uma chance para crescer.
4) Buscando a direção de Deus
“Mas Josafá perguntou: “Será que não há aqui profeta do Senhor, para que possamos consultar o Senhor por meio dele?” Um conselheiro do rei de Israel respondeu: “Eliseu, filho de Safate, está aqui. Ele era servo de Elias.” (V.11)
Todo homem de Deus na hora da adversidade se levanta para buscar o Senhor.
“Josafá prosseguiu: “A palavra do Senhor está com ele”. Então o rei de Israel, Josafá e o rei de Edom foram falar com ele.” (V.12)
Agora tem acerto de contas pois Eliseu era discípulo do profeta Elias. Jezabel e Acabe, os pais de Jorão, foram os maiores inimigos de Elias procurando matá-lo.
"Elizeu disse: Que tenho eu contigo? Procure os profetas de seu pai e da sua mãe." (V.13) “Juro pelo nome do Senhor dos Exércitos, a quem sirvo, que, se não fosse por respeito a Josafá, rei de Judá, eu não olharia para você nem mesmo lhe daria atenção.” Por causa dele vou te ajudar. (V.14)
Lembrem-se Josafá é figura de Jesus. Elizeu representa a justiça humana, a lei. A lei diz: "Você não merece nada, você não merece nenhum benefício, você merece morrer; mas por causa de Jesus eu vou te ajudar." Fomos justificados por Jesus. Fomos favorecidos por causa do que Ele fez por nós.
Eliseu declarou: Essa obra eu não vou fazer sozinho, eu preciso de um tangedor, de um adorador. Quando o tangedor começou a adorar o poder do Senhor veio sobre Eliseu e ele começou a profetizar. (V.15)
"Adoração e a intercessão (Josafá) juntos movem a voz profética para restaurar Jorão." Relembrando: Jorão representa as pessoas que ainda não conheceram Jesus, que não tiveram uma experiência com o Senhor, um encontro com Cristo.
Deus só age quando os ministérios se unem: Adoração, intercessão e voz profética. Qual desses três ministérios é o mais importante? Jorão.
Todo ministério só tem importância quando seu objetivo é restaurar as vidas. Todos os ministérios foram ativados, mobilizados para ver você, seu cônjuge, seus filhos, seus amigos, restaurados.
Tudo isso só aconteceu porque alguém disse: "Eu vou." Quando Jorão te chamar o que você vai dizer? "Eu vou."
Qual o nome dos ministérios? Josafá (Intercessão), Eliseu (Profecia), Jorão (Salvação). Qual o nome do adorador? Não tem. Sabe por que? Porque adorador que rasga o céu não precisa ter seu nome mencionado, não precisa ser famoso aqui na terra. Ele é conhecido no céu.
Não espere a chegada de um Congresso, de uma Conferência, de um evento especial para ser um adorador. Não precisa de nome para rasgar o céu. Deus não permitiu que fosse registrado o nome daquele adorador. Sabe por que? Esse nome é... Diga o seu nome.
Não sabemos qual foi a música, a canção que esse adorador cantou, mas ele abriu os céus.
A promessa foi comecem a cavar os poços porque vou encher de água. (V.16)
Conclusão
Deus quer restaurar Jorão e tudo começa quando você diz: "Eu vou."
Existem muitos "Jorãos" à nossa volta que precisam ser alcançados e restaurados. Quem aqui vai ser Josafá? Quantos Josafás temos aqui? Saia do seu lugar e venha ao altar. Quando você vier à frente está dizendo: "Eu vou." Estará declarando: "Senhor pode contar comigo."
Quem estar disposto a caminhar com Jorão ainda que seja no deserto? Quem está disposto a dizer: "Eu não vou fazer sozinho. Eu preciso de ajuda."
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